Nudistas, ricos e radicais: a seita de alemães que só comiam coco

VladGans/Getty Images/iStockphoto

Solomon Times", das Ilhas Salomão, chegou a ser uma das melhores de todo o Pacífico).

Lá, ele desenvolveu a teoria que abre a coluna desta semana. Desenvolveu uma úlcera na perna direita, que ele associou à sua dieta do passado, que maculava o corpo com outras frutas que não o coco.

Cansado de ser ridicularizado em sua terra natal, o jovem alemão seguia convicto de que viver com o mínimo de roupas sob o sol tropical era a opção mais saudável. Na Nova Guiné, abraçou o coco de vez como a fonte de alimento suprema. Mais que isso: criou um culto em torno do fruto.
"Ser o único coconívoro puro do mundo, entretanto, não é o suficiente para ele. Manter apenas para si esse conhecimento que poderia melhorar tanto o destino da humanidade o deixa infeliz", escreveu o botânico italiano Stefano Mancuso em "A Incrível Viagem das Plantas", (Ubu Editora) divertido livro que mostra como as plantas, do jeito delas, também migram.

Engelhardt passou a pregar para que outros europeus se juntassem a ele (os melanésios locais não lhe davam tanta bola). Com barba demais e roupa de menos, ele começou a atrair adeptos.

Engelhardt, dizia o texto, achava que, com o tempo, esse estilo de vida os deixaria imunes a quaisquer doenças e que eles conquistariam a morte, como se fossem deuses. Com sol demais na cabeça, ele achava que seria imortal. O título da matéria, que chegou a dá-lo como morto, é digno de nota: "Fracasso de um Éden sem mulheres no Pacífico".

💥️O fim

um homem morreu assim na Índia.

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