Ritmo e qualidade do cérebro
A alimentação é essencial para o bom funcionamento do organismo, fazer boas escolhas na hora de compor o prato também favorece a saúde cerebral. Aliás, o cérebro e o corpo estão completamente interligados e exigem a mesma manutenção para se manter saudáveis, principalmente quando falamos do corpo em desenvolvimento, como é o caso das crianças.
Pessoas que fazem parte do transtorno do espectro autista (TEA) têm, entre suas características, repetir padrões e ter interesses bastante específicos. Esse comportamento pode ser levado à mesa por algumas crianças, o que é chamado de seletividade alimentar.
Um estudo realizado pela University of Massachusetts Medical School, de 2010, já estimava que 41% dos pequenos com TEA apresentam mais recusa alimentar do que os com desenvolvimento típico, 18%. No ano passado, uma revisão foi publicada no Journal of Autism and Developmental Disorders apontando que a seletividade na alimentação é algo comum na infância, mas essa prevalência aumenta entre 51% e 89% na população que convive com o TEA.
Especialistas explicam que é possível superar as dificuldades com um passo de cada vez. Neste contexto, faz diferença contar com uma equipe multidisciplinar, que agirá na questão comportamental como um todo e, com isso, conseguirá resultados na alimentação. Um nutricionista, por exemplo, pode fazer parte do processo de reabilitação, com estímulos táteis e contato com diversas texturas e apresentação de novos alimentos.
Essa escolha limitada na alimentação pode levar à deficiências nutricionais e uma preocupação extrema por parte dos pais.
Foi o caso do Eduardo Silva Simões, natural de Brasília, ex-jogador de futebol do Atlético Goianiense, formado em Direito, casado e pai de 3 filhos.
Há aproximadamente 13 anos atrás recebeu o diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista) do seu filho mais novo, João Daniel. Se viu ainda despreparado para o desafio, mas o amor e cuidado de pai sempre foi suficiente para o manter forte e confiante em sua missão. No processo, precisou acompanhar seu filho em aulas para a melhora de seu desenvolvimento, onde descobriu seu maior talento, a música. Hoje é produtor musical de seu filho, que é vocalista da atual Banda Hey Johnny, que inclusive já abriu o Show do Frejat.
Na caminhada, se viu diante das estereotipias do autismo, uma delas, da seletividade alimentar de seu filho, ainda que de forma leve, tornou-se uma preocupação a mais na vida do pai responsável que é o Eduardo. “Sempre fui um pai muito responsável e cuidadoso, me ver em uma situação como essa, apenas me fez intensificar isso.” Conta.
Em contrapartida, Eduardo já estava em busca de mudar o rumo de seus investimentos e apostar em um negócio próprio que pudesse trazer maior estabilidade financeira, e por consequência, colaborar com o desenvolvimento do seu filho.
Influenciado pela família e tão próximo da rede, decidiu abrir uma unidade da Bio Mundo, uma rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, natural de Brasília, com franquias espalhadas pelo Brasil e que possui uma vasta gama de produtos, assim como uma preocupação por quem possui restrição alimentar. A marca também se preocupa com o dia a dia de todos que buscam levar um estilo de vida mais saudável, com um portfólio de altíssima qualidade, que inclui itens à granel, diet, light, integrais, veganos, sem glúten, sem lactose, funcionais, vegetarianos, que somam em média 1.000 produtos em prateleira e mais de 200 opções de produtos à granel, além das marcas próprias.
Seria então unir o útil ao agradável decidir-se por iniciar no ramo dos negócios com uma unidade Bio Mundo, alavancar seus investimentos, e ainda, proporcionar uma alimentação saudável para seu filho, sua família e seus clientes, que nesse momento estava se tornando um dos pontos mais importantes na sua decisão.
É fato que para funcionar corretamente, o cérebro precisa do melhor combustível disponível no mercado, ou seja, uma dieta saudável e balanceada. Comer alimentos de alta qualidade, que contenham vitaminas, minerais e antioxidantes, nutre o cérebro e o protege do estresse oxidativo, os famosos radicais livres produzidos quando o corpo usa oxigênio. Esses radicais podem danificar as células e provocar problemas cognitivos e de memória ao longo do envelhecimento.
Afinal, a ligação entre o cérebro e o intestino nesse caso é muito certa. Estudos apontam que os portadores do transtorno do espectro autista podem ter as paredes do intestino mais porosas, e apresentar problemas como refluxo, constipação e diarreia. Nessa linha de pensamento de tratar o intestino para facilitar o trabalho do cérebro, melhorar a alimentação, ingerir produtos que facilitem também o interesse pelo alimento, pode colaborar e muito para um dia a dia mais tranquilo e nutritivo.
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