Big Ben volta a marcar o ritmo em Londres após 5 anos de restauração

Big Ben, em Londres - johnkellerman/Getty Images

Em agosto de 2017, uma multidão se reuniu em Westminster para ouvir os últimos repiques de seus cinco sinos de ferro fundido. Alguns até derramaram uma lágrima.

Muitos se reunirão novamente no domingo às 11h GMT (8h de Brasília) para ouvir mais uma vez o som deste símbolo de Londres: seu carrilhão de quatro sinos tocará a cada quarto de hora, enquanto o sino principal tocará a cada hora, como aconteceu nos 158 anos anteriores à renovação.

O Big Ben, em Londres, em outubro de 2022 - HENRY NICHOLLS/REUTERS - HENRY NICHOLLS/REUTERS

Ian Westworth, de 60 anos, e seus colegas estão ocupados finalizando os testes para garantir que tudo estará funcionando corretamente após uma reforma de 80 milhões de libras (R$ 506 milhões).

"O som de Londres está de volta", diz Westworth à AFP durante uma visita ao campanário.

O parlamentar britânico Lindsay Hoyle durante visita aos sinos do Big Ben antes que seu horário fosse ajustado, em 27 de outubro de 2022 - UK PARLIAMENT/JESSICA TAYLOR/via REUTERS - UK PARLIAMENT/JESSICA TAYLOR/via REUTERS O Big Ben, como é conhecido o Grande Relógio da Torre Elizabeth, em 2017. Seus sinos pesam 13,7 toneladas - HENRY NICHOLLS/REUTERS - HENRY NICHOLLS/REUTERS

O Big Ben, como é conhecido o Grande Relógio da Torre Elizabeth, em 2017. Seus sinos pesam 13,7 toneladas

Já o método de acertar a hora continua muito tradicional: moedas antigas são usadas para adicionar, ou subtrair, peso das molas do relógio gigante, permitindo que um segundo seja ganho, ou perdido. Na torre do sino, durante os testes, é preciso usar tampões e protetores de ouvido para proteger seus tímpanos a cada nova hora em ponto.

São sete da manhã, e o Big Ben — um símbolo de estabilidade em um caótico contexto político britânico — ressoa sete vezes com um estrondo. Embora ensurdecedor, o inconfundível som também é um sinal de estabilidade, após anos de grande turbulência política no Reino Unido.

O palácio de Westminster, um impressionante complexo gótico às margens do rio Tâmisa, também precisa de uma grande reforma, mas as disputas políticas sobre seu alto custo atrasaram o processo.

Enquanto isso, Westorth e seu colega Alex Jeffrey, de 35 anos, continuam concentrados em seu trabalho: cuidar dos 2.000 relógios do Parlamento britânico. "É o melhor trabalho do mundo", diz o mais novo.

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