Buraco quente de picadinho: como fazer; chef ensina receita de infância
Festeiro, ele adorava São João e fazia fogueiras imensas, comemorando a data desde a véspera, como ocorre no Natal. Até hoje, mesmo morando há anos na capital paulista, o chef se recorda da imensa afetividade presente nos festejos juninos de sua terra.
Das memórias de infância, Carlos, que comandou durante anos o restaurante Na Cozinha, em São Paulo, guarda o preparo do saboroso picadinho que sua mãe fazia, usado para rechear pão fresco, servido na festa. E dos doces momentos vividos em família, com muita música, dança e animação.
"São João era um evento para nós. A gente tinha roupa nova para usar, não era essa roupa de 'matuto', não, era roupa de festa. As comidas eram preparadas com muita antecedência.
✅Tinha aquela mesa bonita, a canjica bem dura, de cortar, pastel com carne e açúcar, e esse sanduíche recheado com o picadinho que minha mãe fazia na ponta da faca", conta o chef.
De tão empolgado com a quadrilha e a música, ele lembra que só parava para saborear as comidas no dia seguinte, quando se consumia o que tinha sobrado da festa.
💥️Lanchinho virou prato de resistência
Carlos explica que, por lá, o lanche não tinha o nome de "buraco quente", como é conhecido em outros locais, como São Paulo. Mas já fazia um sucesso danado nos festejos, e era comida que rendia muito, dava para servir bastante gente.
Inclusive, esse picadinho acabou tornando-se, anos depois, o prato de resistência do Na Cozinha. Até hoje, mesmo com o restaurante fechado e em plena quarentena, o chef prepara a receita para vender por delivery. E, neste período junino, a sugestão é justamente comprar um pão francês bem fresco e recheá-lo com a carne preparada num molho suculento.
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