Criada por mulher e 'mãe' dos famosos rosés, Veuve Clicquot faz 250 anos

Presente no mundo todo e desde sempre um dos champanhes favoritos de Hollywood — de Jack Nicholson ao diretor Alfred Hitchcock, falar de Veuve Clicquot é falar de uma incrível história de proto-empreendedorismo feminino.

💥️Pioneira e poderosa

Madame Clicquot - Fine Art Images/Heritage Images via Getty Images - Fine Art Images/Heritage Images via Getty Images Maison da Veuve Clicquot, em la Marne, França - Gamma-Rapho via Getty Images - Gamma-Rapho via Getty Images Cartaz com ilustração de uma garrafa de Veuve Clicquot, de 1869  - Sheridan Libraries/Levy/Gado/Getty Images - Sheridan Libraries/Levy/Gado/Getty Images Remuage - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto

A novidade resultou em um vinho mais refinado, menos doce e de perlage (borbulhas) mais delicada.

Até então, os espumantes da região de Champagne eram toscos, feios. E turvos, devido ao excesso de resíduos, o que não raro lhes conferia aromas desagradáveis. À frente de seu tempo, a remuage moldou a indústria, inaugurando o champanhe "moderno" - tanto que logo foi copiada por outros produtores (mas durante bom tempo, sem o mesmo êxito, contam os livros).

O primeiro champanhe rosé

Vinho rosé - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto

O famoso selo amarelo

Garrafa de Veuve Clicquot - Getty Images - Getty Images

Garrafa de Veuve Clicquot

A partir de 1835, as unidades de Veuve Clicquot foram os primeiros champanhes a ter um cuidadoso selo oficial, uma marca registrada, para distinguir-se da concorrência.

Amarelo ouro-alaranjado, o inconfundível selo ajudou a vinícola a distinguir-se também como um brut, um champanhe seco (sinalizado no rótulo), se comparado a sabores mais adocicados que predominavam à época.

Corte para 1986, quando Veuve Clicquot foi adquirida pela grife francesa Louis Vuitton, por valores até hoje não revelados; e a partir do ano seguinte, integra o supergrupo de marcas de luxo LVMH, criado em 1987, que hoje também monopoliza nada menos do que o dream team do champanhe: Moet & Chandon, Krug e Dom Pérignon.

Atualmente são produzidas 22 milhões de garrafas de Veuve Clicquot ao ano.

Em 2010, em um naufrágio na costa da Finlândia, foram descobertas 47 garrafas de Veuve Clicquot datadas entre 1825 e 1830. Apesar de há bem mais de um século na imensidão do oceano, seu conteúdo estava perfeitamente preservado. Em 2011, algumas das unidades foram vendidas pela bagatela de US$ 39 mil cada.

Em tempo: não é demais lembrar que, enquanto vinhos espumantes podem ser feitos em qualquer lugar do mundo, um champanhe só é um champanhe se produzido no homônimo terroir francês. Simples assim. Santé!

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