Croquete de carne japonês tem fila de espera de 32 anos; saiba por quê
Não à toa, os quitutes conquistaram os japoneses da região de Hyogo há décadas.
Segundo a CNN americana, o Asahiya começou a produzir croquetes logo após a Segunda Guerra, embora sua experiência com carne a essa altura já fosse longa: o açougue foi fundado em 1926. No entanto, o que era uma delícia local se tornou mais popular quando o estabelecimento passou a comercializar o petisco pela internet no início dos anos 2000.
São seis os tipos de croquetes oferecidos pelo Asahiya, de acordo com o seu site. E todos são disputados, com filas de espera que variam de três semanas aos tais 32 anos para o mais cobiçado, o Croquete "Extreme".
💥️A história do croquete 'de ouro'
"Começamos a vender produtos na nossa loja online em 1999. Na época, oferecemos os Croquetes 'Extreme' como um teste", contou à CNN americana Shigeru Nitta, neto do fundador do açougue. Ele cresceu acompanhando visitas a ranchos de criação de gado e leilões com seu pai, assumindo a loja em 1994, quando tinha 30 anos.
Sua ideia de anunciar os croquetes nasceu como uma estratégia para atrair clientes online para sua carne de primeira, de altos preços.
"Vendíamos os Croquetes 'Extreme' por 270 ienes (R$ 10,50) cada. A carne neles, sozinha, custa cerca de 400 ienes (R$ 15,50). Fizemos croquetes gostosos e acessíveis que apresentavam o conceito da nossa loja. Era uma estratégia para ter clientes provando os croquetes e esperando que eles comprassem nosso bife Kobe depois da primeira mordida".
Shigeru Nitta, o dono do açougue Asahiya
Ele mantém a produção porque cerca de metade daqueles que experimentam o croquetinho disputado compram o bife, mas garante que sua principal motivação não é o marketing, mas sim tornar o bife Kobe conhecido. "Quando começamos a vender pela internet, recebi muitos pedidos de ilhas remotas e isoladas. Muitos só tinham ouvido falar dessa carne pela tevê."
Para ele, o momento mais inesquecível de sua jornada de divulgação dos produtos de sua terra foi quando recebeu um pedido de um paciente com câncer que queria provar os croquetes.
"Ouvi que os croquetes eram a motivação do paciente para seguir em frente com a cirurgia. Foi o que mais me surpreendeu", contou Niita ao veículo dos EUA. Após a operação, ele recebeu uma ligação do homem, que dizia que "esperava viver muito sem reincidência do câncer", após provar seus croquetes. Desde então, ele é um cliente fiel da casa.
"Fiquei muito emocionado", relembra o açougueiro.
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