Com porções e história fartas, cantinas resistem e são símbolo de São Paulo
Até hoje, a experiência de ir a uma cantina italiana é quase sempre a mesma. Envolve um garçom das antigas, daqueles que conhece o cliente habitual pelo nome, que vai colocar uma travessa enorme de comida no centro da mesa — não é um programa para se fazer sozinho.
Para completar, ainda tem a trilha sonora, que pode ficar a cargo de músicos que passeiam pelas mesas tocando de "Volare" e tarantela, sob as palmas da clientela animada.
Embora a cena gastronômica paulistana seja repleta de restaurantes italianos modernos e descolados, as cantinas italianas resistem.
✅Depois de uma temporada na Itália e na França, eu percebi que a tendência era nacionalizar e regionalizar a cozinha. A cozinha internacional ficaria na hotelaria", conta ele.
Canelone de ricota e molho a Michelangelo, do Empório Roperto
Também está nos planos montar uma fábrica de massas para, no futuro, abastecer as gôndolas dos supermercados. "Estamos em busca de maquinário para produzir em grande escala, sem perder a nossa qualidade", conta Cristina.
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