Com porções e história fartas, cantinas resistem e são símbolo de São Paulo

Até hoje, a experiência de ir a uma cantina italiana é quase sempre a mesma. Envolve um garçom das antigas, daqueles que conhece o cliente habitual pelo nome, que vai colocar uma travessa enorme de comida no centro da mesa — não é um programa para se fazer sozinho.

Para completar, ainda tem a trilha sonora, que pode ficar a cargo de músicos que passeiam pelas mesas tocando de "Volare" e tarantela, sob as palmas da clientela animada.

Embora a cena gastronômica paulistana seja repleta de restaurantes italianos modernos e descolados, as cantinas italianas resistem.

Walter Mancini, da Famiglia Mancini Trattoria - Keiny Andrade/ysoke - Keiny Andrade/UOL Massas ao frutos do mar, camarão, vôngoles e polvo, da Famiglia Mancini Trattoria - Keiny Andrade/ysoke - Keiny Andrade/UOL  Bruno Stippe, da cantina C... Que Sabe! - Keiny Andrade/ysoke - Keiny Andrade/UOL

Depois de uma temporada na Itália e na França, eu percebi que a tendência era nacionalizar e regionalizar a cozinha. A cozinha internacional ficaria na hotelaria", conta ele.

Fachada da cantina Mamma Celeste  - Keiny Andrade/ysoke - Keiny Andrade/UOL Canelone de ricota e molho a Michelangelo, do Empório Roperto - Keiny Andrade/ysoke - Keiny Andrade/UOL

Canelone de ricota e molho a Michelangelo, do Empório Roperto

Também está nos planos montar uma fábrica de massas para, no futuro, abastecer as gôndolas dos supermercados. "Estamos em busca de maquinário para produzir em grande escala, sem perder a nossa qualidade", conta Cristina.

O que você está lendo é [Com porções e história fartas, cantinas resistem e são símbolo de São Paulo].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...