Volta a França feminina começa nos Países Baixos e acaba no Alpe d’Huez - Ciclismo

A terceira edição do Tour encontrará a sucessora da neerlandesa Demi Vollering (SD Worx), com um percurso que arranca um dia depois de acabarem os Jogos Olímpicos. Volta a França feminina começa nos Países Baixos e acaba no Alpe d’Huez Lorena Wiebes celebra vitória numa etapa da Volta a França Feminina AFP or licensors A Volta a França feminina vai testar as ciclistas de 12 a 18 de agosto de 2024, logo a seguir aos Jogos Olímpicos Paris2024, arrancando dos Países Baixos para terminar no ‘mítico’ Alpe d’Huez, segundo o percurso hoje anunciado.

A terceira edição do Tour encontrará a sucessora da neerlandesa Demi Vollering (SD Worx), com um percurso que arranca um dia depois de acabarem os Jogos Olímpicos, e antes dos Paralímpicos, saindo de Roterdão.

Ao todo, são 946,3 quilómetros, com três tiradas planas, para sprinters, um ‘crono’, duas etapas mais onduladas e duas dedicadas à alta montanha.

A autorização para desfasar a corrida em relação aos masculinos (29 junho-21 julho), para não colidir com os Jogos, leva a uma saída de solo neerlandês e passagem pela Bélgica, ocupando quatro dos oito dias de ação.

Depois de uma tirada plana e de um contrarrelógio de 6.300 metros em Roterdão, a corrida vai de norte a sul passando por uma tirada em estilo ‘clássica’, terminando em Liège, para entrar depois em França.

Aí, o destaque vai para as duas últimas etapas, com o Grand-Bornand, já nos Alpes, a fechar uma ‘maratona’ e o domingo a apresentar a etapa rainha, com 3.900 metros de desnível positivo acumulado, passando pelo Col du Glandon e, depois, pelo mítico Alpe d’Huez, que sucede ao Vosges (2022) e ao Tourmalet (2023) como ‘tira teimas’ lendário.

“É a etapa mais difícil que já fizemos, até porque inclui o Glandon, para mim a subida mais difícil em França”, destacou a diretora, Marion Rousse.

Para o diretor da corrida masculina, Christian Prudhomme, por parte dos organizadores, a Amaury Sport Organisation, se o objetivo era “atrair atenção em ano de Jogos Olímpicos, era preciso dureza”. “Com o Alpe d’Huez, conseguimos isso”, garantiu.

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