Seleção feminina de basquetebol 3x3 “muito feliz” com 4.ºlugar no Europeu: &a
A seleção portuguesa feminina de basquetebol 3x3 está “muito feliz” com o quarto lugar alcançado no Europeu da categoria, em Jerusalém, o melhor resultado de sempre de Portugal nesta disciplina.
“Muito, muito felizes com o que fizemos. Só quem cá está é que percebe a qualidade dos adversários, a diferença de estatura brutal, todo o historial de basquetebol. Na Lituânia, o país só joga basquetebol, e nós só futebol. Jogar como jogámos contra estas potências é um motivo de orgulho”, disse à Lusa o selecionador, Américo Santos.
A seleção portuguesa feminina de basquetebol 3x3 perdeu hoje o jogo pelo bronze por 22-14 ante a Lituânia, fechando no quarto lugar final a competição.
Márcia da Costa, Joana Soeiro, Emília Ferreira e Laura Ferreira melhoraram em relação ao nono lugar de 2022 e surpreenderam a França, nos quartos de final, cedendo nas ‘meias’ com a eventual campeã da Europa, os Países Baixos (19-13), na segunda participação de sempre nesta prova.
O selecionador não se cansa de enaltecer o trabalho e talento das atletas, um grupo de trabalho que “está junto há cerca de quatro anos” e que tem revelado “potencial na modalidade, que consegue competir com qualquer um”.
“Neste Europeu, jogámos cara a cara com as potências mundiais do basquetebol. Eliminar a França, campeã europeia em título, com 13-7 [nos quartos de final], deixar a campeã só nos sete pontos é notável. Foi um grande orgulho para nós”, analisa.
A “muita qualidade dos adversários” daí para a frente, com os Países Baixos a mostrarem-se melhores na reta final, tendo conquistado o título europeu, ditou o quarto lugar, mas “não foi um objetivo falhado”.
“Viemos cá, e o objetivo era serem campeãs da Europa. Estava alicerçado na nossa convicção, nas nossas capacidades, os últimos resultados em 2022 e 2023. Não foi um objetivo falhado, porque os adversários têm os mesmos objetivos e tiveram mais arte”, avalia o técnico.
O melhor resultado de sempre nesta competição é “mais uma oportunidade de aprender” e continuar a evoluir, até porque estando já fora do apuramento olímpico para os Jogos Olímpicos Paris2024, o caminho faz-se já para Los Angeles2028.
“Há uma forma [de qualificação] em que temos de investir como país. Há um torneio de universalidade, em que não entram as seleções que estiveram nas últimas duas edições dos Jogos em cinco contra cinco. Retira todas as potências. Não tivemos ranking suficiente para entrar”, explica.
Esse processo passa agora por “trabalhar e participar em mais competições”, para abrir uma janela de “possibilidade real” de aceder ao torneio de qualificação.
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