Estudo refere que jogadores de futebol americano correm maior risco de sofrerem de Parkinson - Mais modalidades
A Revista da Associação Médica dos Estados Unidos divulgou um estudo defendendo que os jogadores de futebol americano têm maior probabilidade de desenvolver a Doença de Parkinson, devido à intensidade da prática desportiva.
O estudo foi desenvolvido pela equipa médica do Centro ETC (Encefalopatia Traumática Crónica), da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, que recolheu dados de 1875 atletas e concluiu que estes têm 61% de probabilidade de padecer a Doença de Parkinson. Os investigadores referem que a frequência e a intensidade são fatores associados ao desenvolvimento da doença.
O estudo foi patrocinado pela Fundação do ator Michael J. Fox, dedicada à pesquisa da Doença de Parkinson de que padece.
A Liga profissional dos Estados Unidos tem reconhecido a possível relação entre a prática desta modalidade e danos cerebrais, isto após um estudo de 2017 e depois de analisados vários cérebros de atletas falecidos.
A Encefalopatia Traumática Crónica, também conhecida como demência pugilística, é uma doença neurodegenerativa progressiva causada por sucessivos golpes na cabeça. Até o ano de 2002, esta patologia de alterações semelhantes e também associadas à Parkinson foi encontrada em pugilistas. A descoberta em ex-jogadores de futebol americano provocou a reformulação do conceito da doença.
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