Federação equestre garante devolução ao COP dos apoios a Luciana Diniz - Mais modali

Cavaleira nascida no Brasil regressou à representação olímpica do seu país de origem, isto depois de ter representado Portugal nas Olimpíadas de Londres, Rio de Janeiro e Tóquio. Federação equestre garante devolução ao COP dos apoios a Luciana Diniz A cavaleira portuguesa, Luciana Diniz, montando o cavalo Vertigo du Desert, em ação na prova equestre de saltos de obstáculos individual, dos Jogos Olimpicos de Tóquio2020, no Parque Equestre de Tóquio, 03 de agosto de 2023. TIAGO PETINGA/LUSA Lusa

O presidente da Federação Equestre de Portugal assumiu hoje a surpresa pelo regresso da cavaleira Luciana Diniz à representação olímpica pelo Brasil, afirmando que o Comité Olímpico de Portugal (COP) será ressarcido dos apoios feitos na sua preparação.

“Estamos perfeitamente sintonizados e em linha com o COP e com o presidente José Manuel Constantino. Foi uma decisão tomada por nós e todas as verbas relativamente a esta atleta e a sua preparação têm obviamente de ser restituídas e vão ser”, assegurou Bruno Rente, em declarações à Lusa.

O dirigente acredita que a resolução do diferendo, de cerca de 13.000 euros, será pacífica, até porque continua a manter boas relações com a luso-brasileira, ainda assim assume que, “se tiver de ser o caso, a justiça fará o seu papel”.

“Obviamente que me surpreendeu um pouco a opção. Mantemos um bom relacionamento, mas foi uma decisão pessoal. E cada um tem de assumir as suas responsabilidades nas ações”, defendeu.

Bruno Rente reconheceu que as sucessivas trocas de nacionalidade em Jogos Olímpicos – Luciana Diniz representou o Brasil nos saltos de obstáculos em Atenas2004, depois fê-lo por Portugal em Londres2012 (17.ª classificada), Rio2016 (nona) e Tóquio2020 (10.ª), tendo agora anunciado que vai voltar à ‘canarinha’ – podem beliscar a moral do desporto.

“Nós que sentimos mais a bandeira, valores e pátria podemos sentir-nos mais beliscados”, disse.

Ainda assim, destaca a “gratidão da federação e do país” pelos dias em que a atleta honrou Portugal, recordando que o foco do elenco que preside está unicamente nos competidores “motivados e conectados com o projeto da federação, que sentem a bandeira e valores de Portugal”.

Em Paris2024 dá-se a coincidência de se celebrar o centenário da primeira medalha de Portugal em Jogos Olímpicos, precisamente através do desporto equestre, quando António Borges d’Almeida, Hélder de Souza Martins, Luís Cardoso Meneses e José Mouzinho d’Albuquerque garantiram o bronze no denominado Prémio das Nações.

“Cem anos depois gostaríamos de voltar a ser felizes e contribuir para o engrandecimento da pegada olímpica”, vincou, destacando, na corrida a Paris2024, os percursos de Duarte Seabra e Rodrigo Giesteira Almeida, numa ambição extensível a equipas de saltos de obstáculos e dressage.

A Lusa tentou um depoimento da atleta, mas sem sucesso.

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