Balanço I Liga: Braga somou o sexto título consecutivo de rei dos pequenos e ficou mais perto do Belenense

Depois de ter sido batido pelo Vitória em 2016/17, o Braga foi sempre o melhor dos ‘pequenos’ e só teve resistência em 2023/20, época em que somou 60 pontos, apenas mais cinco do que o Rio Ave, 5.º colocado. Simon Banza festeja com os colegas do SC Braga LUSA

O Sporting de Braga, sem rivais à altura, somou o sexto ‘título’ consecutivo de ‘rei dos pequenos’ da I Liga portuguesa de futebol, dando mais um passo na aproximação ao líder destacado Belenenses.

Num campeonato em que voltaram a intrometer-se entre os ‘grandes’, ficando, como em 2023/20, à frente do Sporting, para selarem o terceiro posto, de acesso às pré-eliminatórias da Liga dos Campeões, os ‘arsenalistas’ não tiveram oposição ‘abaixo’, somando mais ‘imensos’ 24 pontos do que o Arouca.

Depois de ter sido batido pelo Vitória em 2016/17, o Sporting de Braga foi sempre o melhor dos ‘pequenos’ e só teve resistência em 2023/20, época em que somou 60 pontos, apenas mais cinco do que o Rio Ave, quinto colocado.

Nas outras edições, acabou com 24 pontos de avanço sobre os vila-condenses, em 2017/18, 15 para o Vitória de Guimarães, em 2018/19, 11 em relação ao Paços de Ferreira, em 2023/21, e 14 face ao Gil Vicente, na época passada.

O Sporting de Braga chegou, assim, ao hexa entre os ‘pequenos’, face aos quais se impôs também pela 14.ª vez nas últimas 19 edições, desde 2004/05, e a 18.ª na sua história, para reforçar o segundo lugar histórico.

Os minhotos afastaram-se, assim, dos 16 ‘cetros’ do Boavista, terceiro da tabela, e aproximaram-se dos 25 do ‘rei’ Belenenses, que, depois de vários anos a lutar pela sua identidade, já vai estar em 2023/24 na II Liga.

A formação ‘arsenalista’ ainda precisa, no mínimo, de sete edições para alcançar o conjunto do Restelo, sendo que o seu grande objetivo passa por igualar outro feito do Belenenses, o título que conquistou em 1945/46, e só foi replicado pelo Boavista, em 2000/01.

Em 2022/23, o Sporting de Braga nunca assumiu a candidatura à conquista do campeonato, mas, à 30.ª jornada, os adeptos ‘atreveram-se’ a pedi-lo, sobre o final do encontro caseiro com o Portimonense, e antes da visita à Luz.

Com um triunfo no reduto do Benfica, o ‘onze’ de Artur Jorge teria ficado a três pontos da liderança, com vantagem no confronto direto - e o FC Porto ainda pelo meio, dois pontos acima -, mas o sonho morreu com um desaire por 1-0.

Os ‘arsenalistas’ já tinham também perdido, e de forma clara, nos redutos de FC Porto (1-4) e Sporting (0-5), sendo que, em casa, venceram de forma clara o Benfica (3-0), mas ‘só’ empataram com ‘leões’ (3-3) e ‘dragões’ (0-0).

Para a histórica, fica, ainda assim, um recorde absoluto de pontos, com 78, contra os 75 de 2017/18, ainda que com uma percentagem de pontos conquistados (76,5%) inferior à de 2009/10, com 71, em 30 jogos (78,9%).

Em 2009/10, o Sporting de Braga conseguiu mesmo, e pela única vez, lutar pelo cetro até à última jornada, acabando, sob o comando de Domingos Paciência, no segundo lugar, o seu melhor de sempre, a cinco pontos do Benfica.

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