Balanço da I Liga: Vitória de Guimarães repete apuramento europeu em época de altos
O Vitória de Guimarães repetiu o apuramento de 2023/22 para a segunda pré-eliminatória da Liga Conferência Europa, com o sexto lugar numa I Liga portuguesa de futebol em que alternou séries triunfais com ciclos de jogos sem vencer.
Sem apuramentos consecutivos para provas da UEFA desde 1997/98, os vimaranenses garantiram esse objetivo após derrotarem o Rio Ave (1-0), na 32.ª jornada, e partiram para a última ronda na quinta posição, antes da derrota com o FC Porto (3-0) e do triunfo do Arouca sobre o Portimonense (2-0) ditarem a queda para o sexto lugar.
Os vitorianos repetiram a classificação de 2023/22, com 53 pontos, após terem trocado de treinador na pré-temporada: oriundo da equipa B, Moreno assumiu o comando da equipa principal em 14 de julho de 2022, ao substituir Pepa, o agora técnico do Cruzeiro (Brasil).
Os triunfos sobre Desportivo de Chaves e Estoril Praia (ambos por 1-0), na abertura da I Liga, precederam os desaires com Portimonense (2-1), Casa Pia (1-0) e Sporting de Braga (1-0), reflexos de uma alternância que se manteve ao longo da época.
Com quatro triunfos entre a nona e a 13.ª jornadas, o Vitória chegou à pausa para o Mundial2022, no Qatar, com 23 pontos, no sexto lugar, mas concluiu a primeira volta com um ponto em quatro jogos, após o reatamento da prova, e caiu para sétimo.
Os comandados de Moreno reagiram e abriram a segunda volta com cinco triunfos e um empate, ascendendo ao quinto lugar, com 40 pontos, mas o Arouca, adversário logo abaixo na tabela, venceu em Guimarães na 24.ª jornada (2-0), encerrou essa sequência e abriu uma outra para os vitorianos, de seis jogos sem vencer.
Sétimos classificados à 29.ª jornada, os minhotos recuperaram o quinto lugar graças à série de quatro triunfos nos jogos que se seguiram, a série vitoriosa mais prolongada de 2022/23, antes de o perderem para a formação treinada pelo vimaranense Armando Evangelista.
O defesa Mikel Villanueva somou 2.536 minutos de jogo e foi o vitoriano mais utilizado na I Liga, seguido pelo guarda-redes Bruno Varela (2.430), que falhou sete encontros por lesão, e ainda por André Amaro (2.363) e Ibrahima Bamba (2.329), defesas ‘sub-21’, que passaram, em épocas anteriores, pela equipa B vitoriana.
Já o lateral esquerdo Ryoya Ogawa, emprestado no verão pelo FC Tokyo, cumpriu 208 minutos em seis jogos pela equipa mais ‘indisciplinada’ da prova (116 cartões), que utilizou 13 atletas oriundos dos escalões de formação ou da equipa B e teve em André Silva o melhor marcador, com seis golos.
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