Paços de Ferreira ainda espreitou a salvação mas cai na II Liga após quatro temporad
O Paços de Ferreira ‘carregou’ a lanterna-vermelha durante 13 jornadas, mas, sem nunca sair dos lugares de ‘risco’, espreitou os lugares de manutenção e acabou despromovido à II Liga portuguesa de futebol ainda com dois jogos por disputar.
Um golo tardio de Cláudio Winck deu hoje a vitória ao Marítimo na receção ao Vizela, por 1-0, e ‘atirou’, de uma vez, Paços de Ferreira e Santa Clara para o segundo escalão, mantendo a esperança dos madeirenses em permanecerem, dependendo do desfecho do play-off com o terceiro colocado da II Liga.
O Paços de Ferreira iniciou a sua 24.ª presença entre os ‘grandes’, a quarta consecutiva, com seis derrotas seguidas. Seguiram-se dois empates e mais uma série de seis desaires.
Pelo meio, o treinador César Peixoto, que na época passada levou os pacenses ao tranquilo 11.º lugar, deixou o comando da equipa, após a nona jornada – derrota por 1-0 na receção ao Vitória de Guimarães –, sendo substituído por José Mota.
O veterano treinador, ‘vizinho’ do Estádio Capital do Móvel, só aguentou quatro jornadas – quatro derrotas –, mas deixou o clube numa situação aparentemente mais aflitiva, porque o Marítimo, que hoje o ‘condenou’ à descida, depois de oito desaires a abrir o campeonato, pontuou em quatro jogos seguidos e venceu um, precisamente em casa do Paços.
Foi o interino Marco Paiva que comandou os ‘castores’ na visita ao Sporting, somando nova derrota, por 3-0, antes do surpreendente regresso de César Peixoto ao comando técnico da equipa.
O novo velho ‘timoneiro’ pareceu dar novo fôlego ao clube, retomando a missão com um empate – e apenas o terceiro ponto da época – e o primeiro triunfo, na visita ao Rio Ave, por 1-0, encerrando a primeira volta com seis pontos, já a sete do Marítimo e a oito do Santa Clara.
Até hoje, nas vésperas de receber o Rio Ave, no domingo, amealhou mais 14 pontos, graças a três vitórias e dois empates e deixou o último lugar, após a 24.ª jornada, para o Santa Clara, mas, fatidicamente, sem conseguir anular a desvantagem frente aos madeirenses, perdendo, novamente, agora no Funchal, por 3-1.
Com o triunfo dos comandados de José Gomes, o Paços de Ferreira ficou a seis pontos dos madeirenses e, apesar de ainda ter dois jogos por disputar, já sem hipóteses de ficar na I Liga, sendo ainda a equipa com mais derrotas, 22, mais uma do que Marítimo e do que os açorianos.
Os experientes Marafona, Antunes, Luiz Carlos e Nico Gaitán destacavam-se num plantel em que o espanhol Adrian Butzke é o melhor marcador, com quatro golos.
O Paços de Ferreira, que alinhou pela primeira vez no principal escalão nacional em 1991/92, tem como melhor classificação o terceiro lugar de 2012/13, sob o comando de Paulo Fonseca
O emblema nortenho volta à II Liga, que conquistou quatro vezes, duas sob o comando do malogrado Vítor Oliveira (1990/91 e 2018/19) e outras tantas de José Mota (1999/2000 e 2004/05, a primeira das quais depois de suceder a Henrique Calisto).
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