Vítor Pereira abordou experiência desgastante no Brasil: "Estou a precisar de parar um bocadinho&a

Técnico falou durante o evento '2 Build 2023', no Hotel Palácio, no Estoril. Vítor Pereira abordou experiência desgastante no Brasil: "Estou a precisar de parar um bocadinho"

Após deixar o comando técnico do Flamengo em abril, Vítor Pereira está neste momento sem clube, mas para já sem pressa em voltar ao ativo depois de uma experiência "muito desgastante" no futebol brasileiro. Recorde-se que o técnico orientou o Corinthians, para pouco tempo depois assumir o comando técnico do Flamengo.

"Vou descansar, preciso de descansar. O futebol é uma paixão, mas ao mesmo tempo é uma droga. Eu hoje estou bem sem ele, estou a precisar de parar um bocadinho, mas tenho a certeza de que daqui a dois meses começo a ter dificuldade em viver sem ele. É como viver sem uma droga que não conseguimos largar. Para já estou bem, vou descansar, estar com a família e fazer coisas que já não faço há muito tempo. Depois vou ver se tenho paciência para agarrar um projeto, mas se o bom projeto não aparecer depressa, lá vou eu para mais uma aventura", disse citado pelo jornal Record, em declaração no evento '2 Build 2023', no Hotel Palácio, no Estoril.

O técnico abordou ainda a experiência de ter trabalhado no Brasil. "É muito desgastante porque são viagens constantes, são jogos uns atrás dos outros, de três em três dias, o campeonato é extremamente difícil. Antes de lá chegar não tinha bem a noção, ouvia dizer mas não percebia, mas é muito difícil e muito competitivo. É sair de 30 graus para 15 graus, andar em viagens que são quase entre continentes. Há equipas a jogar de uma forma completamente distinta e a obrigar a que a própria equipa se adapte a formas de jogar muito diferentes, é estar a acabar um jogo e já me estarem a pedir a convocatória para o jogo seguinte e quem vai viajar e quem não vai viajar", atirou, antes de comentar a polémica mudança do Corinthians para o Flamengo. "Passei do Corinthians para o Flamengo, um clube com 40 e tal milhões [de adeptos], outro clube com 50 e poucos milhões. É muito milhão junto [risos], com algumas guerras também no meio, e sinceramente não foi fácil. Também descansei muito pouco de um projeto para o outro e paguei um bocadinho a fatura. Aliás, ainda estou a pagar um bocadinho a fatura"

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