Abatimento de campo sintético em Valongo deixa 350 futebolistas sem poder treinar - Futebol

A consequente interdição, por motivos de segurança, ditada pela autarquia e, sobretudo, as posteriores alternativas sugeridas pelo executivo desagradam aos responsáveis da UD Valonguense. Abatimento de campo sintético em Valongo deixa 350 futebolistas sem poder treinar Uma bola de futebol num campo relvado, Lisboa a 13 de Janeiro de 2008. INACIO ROSA / LUSA © 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Cerca de 350 atletas dos escalões do futebol de formação da UD Valonguense estão impedidos de treinar no Estádio Municipal de Valongo porque partes do relvado sintético abateram, lê-se no comunicado do clube, enquanto a câmara estuda soluções.

A consequente interdição, por motivos de segurança, ditada pela autarquia e, sobretudo, as posteriores alternativas sugeridas pelo executivo desagradam aos responsáveis do clube da Associação de Futebol do Porto, que avança com duas contrapropostas, continua o comunicado.

Segundo o clube, as alternativas avançadas pelo município não correspondem às necessidades: o pavilhão da Escola Secundária de Ermesinde “é pequeno para as necessidades das equipas” e o campo sintético na zona industrial de Alfena “está disponível apenas a partir das 22:00 e, além de não ter casas de banho nem balneários, o horário tardio é insuportável para crianças de 8, 9, 10,… anos”.

“Tal como a Câmara Municipal, o clube também quer garantir a segurança dos atletas, sem prejudicar a confiança dos pais e famílias que confiaram os seus filhos à UD Valonguense 1937”, assinala a publicação onde o emblema, em alternativa, propõe “comparticipar financeiramente a colocação de um relvado sintético no Estádio do Calvário [onde joga o escalão sénior]”.

Esta solução, reitera a direção do clube, “permitiria às camadas mais jovens treinar no estádio principal – o qual beneficia de mais acessibilidades de transportes públicos – e libertaria o clube da despesa avultada com a manutenção do relvado natural” ao mesmo tempo que “liberta outros espaços municipais em horários mais adequado para os treinos das camadas jovens”.

Neste cenário, o clube teme que os atletas procurem “nos concelhos vizinhos soluções para a prática da modalidade”.

Em resposta por escrito à Lusa, o vereador do Desporto, Paulo Esteves Ferreira, explicou que o campo foi construído numa zona “onde existiam minas e muitos poços de ventilação dessas minas” e que nos últimos nove anos têm tentado “mitigar” o grave problema que herdaram do anterior executivo.

Para evitar novos episódios de abatimento do relvado, o autarca aludiu a uma solução defendida por técnicos e que “passa pela construção de um ensoleiramento geral com a dimensão do campo e colocado de novo relvado”.

“Vamos agora concluir o projeto para lançar o concurso da empreitada esperando que dentro de um ano a mesma esteja concluída”, acrescentou Paulo Esteves Ferreira que, embora reconheça que o equipamento “faz falta”, assinala que “todos os equipamentos desportivos municipais estão com uma ocupação plena”.

“Estamos ativamente a tentar arranjar soluções para que as crianças dos escalões formativos da UDV – União Desportiva Valonguense continuem a ter a sua atividade desportiva no nosso concelho”, disse.

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