SAF no Atlético-MG envolve mudança do estatuto, aprovação do conselho e acordo de acionistas
O Atlético-MG já tem um sócio majoritário para a sua futura SAF. Até a assinatura da transformação completa em clube-empresa, o Galo precisa passar por alguns caminhos. O próprio clube indicou quais ao criar um "hotsite" sobre o tema. É preciso mudar o estatuto social do Atlético, depois pedir a aprovação da adesão à SAF ao Conselho, e finalmente assinar o "acordo de acionistas".
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O investidor escolhido pelo Atlético, após diligências e consultas no mercado com apoio da E&T, Banco BTG, e Azevedo Sette Advogados, é um grupo norte-americano, segundo revelou o presidente Sérgio Coelho em entrevista ao canal do "Bica Galo". Há proposta não vinculante assinada. Falta o fechamento do contrato vinculante, que já prevê deveres e obrigações das partes.
1 de 1 Atlético irá confirmar os valores da transação da SAF em janeiro de 2023 — Foto: Pedro Souza/AtléticoAtlético irá confirmar os valores da transação da SAF em janeiro de 2023 — Foto: Pedro Souza/Atlético
Algumas perguntas estão sem respostas e não podem ser divulgadas para não ferir o processo. O valor da SAF, a distribuição dos investimentos para aquisição de jogadores, pagamento de dívidas, reformas no CT, só serão conhecidos a partir de janeiro de 2023.
A ideia é levar todos os detalhes para o Conselho Deliberativo do Atlético aprovar ou não a adesão à SAF e a venda de suas cotas entre fevereiro e março.
Na apresentação, o Atlético compara os modelos de SAF no futebol brasileiro e no mundo. Destaca os perfis de investidores e os separa nos seguintes grupos: , ,(Milan), (Red Bull), (PSG), (Manchester City).
Também é feito um comparativo do aporte financeiro que as SAF's de Vasco, Bahia, Cruzeiro, Botafogo e Red Bull Bragantino foram alvos. Por exemplo, o arquirrival teve 90% da SAF comprada pela Tara Sports, de Ronaldo Fenômeno por R$ 50 milhões, mais outros R$ 350 milhões de receitas geradas pela própria SAF, ou de aporte direto do investidor.
A gestão do futebol continuará a cargo do atual departamento do Galo, sob a chefia do executivo Rodrigo Caetano, mas que tem tomadas de decisões baseadas em reuniões e escolhas do órgão colegiado, composto pelo atual presidente Sérgio Coelho, o VP José Murilo Procópio, e os 4 R's.
O programa de sócio-torcedor do Atlético, o "Galo Na Veia", também irá manter a sua estrutura, com os mesmos planos e benefícios na SAF. Certo é que os preços dos pacotes serão alterados em 2023, independentemente da presença da SAF.
Os troféus que o Galo conquistou, e também os que ainda irá conquistar, serão mantidos sob posse da associação, bem como à visibilidade das taças seguirá na sede administrativa de Lourdes, que promete ser enviada para um espaço na Arena MRV.
A SAF a ser criada será a comandante e proprietária dos ativos de futebol do Atlético, no que diz respeito aos contratos dos jogadores, posse de direitos econômicos e federativos dos atletas.
A SAF será contemplada com as receitas da Arena MRV, como bilheteria e outras explorações comerciais. A maior tendência é que o Atlético "associação" faça um contrato de aluguel/arrendamento do futuro estádio e da Cidade do Galo para a SAF utilizar os equipamentos a favor dos times de futebol do clube.
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