Belmonte fala de novos reforços no São Paulo e critica limite de estrangeiros no Brasil

O São Paulo já fez sete contratações e teve o retorno de dois jogadores emprestados nesta temporada. Mesmo assim, o clube continua no mercado para atender aos desejos do técnico Rogério Ceni. Um lateral-esquerdo e um centroavante são as prioridades do momento.

O diretor de futebol do Tricolor, Carlos Belmonte, afirmou que o clube está na busca desses reforços, mas considera a situação complicada devido aos altos valores e a falta de nomes no mercado, principalmente na lateral esquerda.

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– Eu brinco com o Rogério: "Temos o Liziero, que foi lateral na base". Ele diz que o Liziero é muito bom jogador, mas ele prefere usar no meio de campo como volante. Aí eu insisto com o Rogério: "Nós temos o Patryck, que é o menino do sub-20. Está lá disputando o Sul-Americano. Participou de todas as seleções de base". Mas ele quer um jogador com mais experiência. O Patryck deve, ao final do Sul-Americano, ser integrado ao profissional. Mas ele quer um jogador com mais experiência, a gente está analisando e ainda há a possibilidade, mas não é fácil – afirmou.

O brasileiro Dalbert em jogo da Fiorentina — Foto: Twitter/Fiorentina 1 de 2 O brasileiro Dalbert em jogo da Fiorentina — Foto: Twitter/Fiorentina

O brasileiro Dalbert em jogo da Fiorentina — Foto: Twitter/Fiorentina

O São Paulo tem interesse no lateral-esquerdo Dalbert, que pertence a Inter de Milão e ficará livre no mercado no meio do ano. O clube considera o negócio ainda distante.

A função de camisa 9 para substituir Calleri em uma possível ausência do jogador também é debatida e é um consenso da diretoria. No entanto, ainda não há nenhum nome em negociação.

– Centroavante reserva a gente também concorda com o Rogério, porque efetivamente o Calleri, pelo nível de dedicação que tem em campo, é um jogador que acaba ficando muito cansado. Se você perder o Calleri, ter um jogador que pelo menos faça a mesma função – disse Belmonte.

Para as duas funções está descartado um estrangeiro. Isso porque o São Paulo ja enfrenta um problema nesta temporada devido ao excesso de jogadores nascidos em outro país. Ao todo, são oito gringos (os argentinos Alan Franco, Calleri e Galoppo, os equatorianos Arboleda e Méndez, o venezuelano Ferraresi, o uruguaio Gabriel Neves e o colombiano Orejuela).

O limite de estrangeiros por equipe nos torneios da CBF e Federação Paulista é de cinco jogadores por partida. Desta forma, Rogério Ceni tem que escolher três gringos para ficar fora das relações. Belmonte criticou o limite imposto pelas federações.

Alan Franco em treino do São Paulo — Foto: Divulgação 2 de 2 Alan Franco em treino do São Paulo — Foto: Divulgação

Alan Franco em treino do São Paulo — Foto: Divulgação

– Conversei com o presidente Julio (Casares) e até com outros presidentes, eu acho que cinco atletas é um número baixo. Deveria liberar mais. O Brasil precisa entender qual é o seu papel na América do Sul. O papel do Brasil tem que ser - pela força, pela pujança da economia - o epicentro da América do Sul. E pra que a gente possa ter melhores jogadores, antes até que eles possam ir pra Europa. Ou seja, o Corinthians trouxe jogador da Argentina, o Palmeiras trouxe, a gente trouxe... jogadores jovens que podem performar aqui e depois serem vendidos – analisou.

– Quando você tem a limitação de cinco atletas, isso é um problema. Eu acho que poderia ser maior a quantidade de estrangeiros. Que pelo menos você possa ter 10 atletas no elenco (relacionados) e que você possa utilizar cinco em campo simultaneamente. Isso já atenderia o Sindicato dos Atletas do Brasil e aumentaria a possibilidade de buscarmos nomes na América do Sul – acrescentou.

Nesta janela de transferência, o São Paulo contratou o argentino Alan Franco e o equatoriano Jhegson Méndez. O colombiano Orejuela voltou de empréstimo.

Carlos Belmonte afirmou que as recentes contratações do São Paulo – foram sete no total – tiveram um equilíbrio financeiro para que elas ocorressem. De acordo com o dirigente, somente a venda de Léo para o Vasco e Patrick para o Atlético-MG financiaram os reforços.

O zagueiro foi para a equipe carioca por US$ 3 milhões (cerca de R$ 16 milhões), enquanto o meia-atacante foi para o Galo por R$ 5,3 milhões. Ou seja, somente as duas vendas renderam R$ 21,3 milhões ao Tricolor.

– Pra vocês terem uma ideia, nós temos duas vendas aqui no mercado brasileiro: o Léo e o Patrick. Com essas duas vendas, conseguimos trazer sete jogadores para o nosso elenco. Claro que estou falando do primeiro ano do Méndez, porque nós parcelamos o valor ao longo dos três anos. Estou fazendo a conta só com o desse ano. Mas no segundo ano eu posso até vender o atleta – contou.

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