Rompido com Mineirão, Cruzeiro tem chance de ausência inédita em palco de grandes títulos
Apesar de recentes atritos, nunca esteve tão escancarada a briga entre Cruzeiro e Minas Arena, administradora do Mineirão. Com discursos inflamados partindo de ambos os lados, 💥️a promessa por parte do clube é ficar fora do estádio durante toda a temporada. O que nunca aconteceu enquanto o Gigante da Pampulha esteve à disposição. 💥️O Governo de Minas Gerais tenta intervir.
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O estádio começou a ser construído em 1960, com inauguração ocorrendo cinco anos depois. O Mineirão surgiu, desde o início, como a principal casa do futebol mineiro, e tornou-se também o principal palco do Cruzeiro. Os dois cresceram juntos.
Durante quase 60 anos de operação do estádio, o Cruzeiro somente não jogou por lá em 2010, 2011 e 2012, enquanto o Mineirão estava de portas fechadas para modernização visando a Copa do Mundo. Desde a reinauguração, em 2013, o Gigante da Pampulha foi a principal casa celeste, apesar de litígios pelo caminho.
A primeira grande conquista do Cruzeiro, em 1966, não foi diretamente no Mineirão, mas o estádio teve papel fundamental. O título da Taça Brasil, sobre o poderoso Santos de Pelé, foi consumado no Pacaembu, após goleada por 6 a 2 no Mineirão, no duelo de ida.
1 de 1 Cruzeiro; Mineirão; Bandeira — Foto: Staff ImagesCruzeiro; Mineirão; Bandeira — Foto: Staff Images
O mesmo aconteceu na primeira Libertadores conquistada pelo Cruzeiro, em 1976. Goleada por 4 a 1 sobre o River Plate, no Mineirão; derrota por 2 a 1 em Buenos Aires; e taça erguida em Santiago, com triunfo por 3 a 2. Trinta e um anos depois, o troféu continental foi erguido no Gigante da Pampulha, com vitória por 1 a 0 sobre os peruanos do Sporting Cristal.
Os anos de 1990, inclusive, foram os mais vitoriosos do Cruzeiro. E com títulos conquistados no Mineirão. A Copa do Brasil de 1993 (a primeira do clube), foi erguida com vitória sobre o Grêmio, no estádio. O mesmo ocorreu na Supercopa de 1991, sobre o River Plate.
Além desses títulos, as conquistas da Copa do Brasil de 2000, 2003 e 2017, bem como os Brasileiros de 2003 e 2014 foram consumados em duelos realizados no Mineirão.
Desde a reinauguração do estádio, em 2013, o Cruzeiro disputou 296 jogos no estádio, com 172 vitórias, 70 empates e 54 derrotas. Somando toda a história do Gigante da Pampulha, são 1.511 partidas do time celeste.
A relação entre Cruzeiro e Minas Arena nunca foi das melhores e acabou marcada por litígios desde o início da concessão, dez anos atrás. Ainda em 2013, pouco depois da reinauguração, houve o primeiro grande atrito, após o clube deixar de pagar despesas do estádio que não foram cobradas na final da Libertadores disputada pelo Atlético-MG. O clube, à época, era presidido por Gilvan de Pinho Tavares.
Os débitos do Cruzeiro com a administração do estádio foram parar na Justiça e ainda passaram pela gestão de Wagner Pires de Sá. No início de 2023, o conselho gestor transitório chegou a debater a situação com a Minas Arena, mas também entrou em rota de colisão com a concessionária.
No final daquele ano, houve um acordo extrajudicial entre clube e Minas Arena, encerrando discussão judicial. Isso ocorreu na gestão de Sérgio Santos Rodrigues, também se desagradou com os custos para jogar no Mineirão e chegou a mandar partidas da Série B de 2023 e 2023 no Independência e na Arena do Jacaré.
Desde a chegada da SAF, em dezembro do ano passado, a equipe de Ronaldo demonstrou insatisfação com as condições econômicas para jogar no Mineirão. Além disso, a qualidade do gramado e a obrigatoriedade de mandar jogos em outros estádios em função de shows no Gigante da Pampulha desagradaram à gestão. Em 2023, sem acordo com a empresa, houve rompimento da relação comercial.
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