Auxiliar de Diniz explica o motivo de Calegari cobrar o pênalti do Fluminense: "Decisão de campo"

Com Fernando Diniz expulso na derrota do Fluminense para o Botafogo por 1 a 0, coube ao auxiliar Eduardo Barros conceder entrevista coletiva - nenhum outro jogador ou dirigente apareceu na zona mista para falar após o insucesso no clássico. E o tema principal acabou sendo a escolha por Calegari no pênalti defendido por Lucas Perri.

No time, o Flu tinha disponível Ganso, o primeiro batedor, e Arias, o segundo cobrador. De acordo com o membro da comissão técnica tricolor, foi uma "decisão circunstancial e do campo".

Calegari erra pênalti em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão 1 de 5 Calegari erra pênalti em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão

Calegari erra pênalti em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão

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- Após todas as sessões de treinamento, praticamente todos os dias vários jogadores batem cobranças de pênaltis. O Calegari é um desses jogadores. Vocês sabem que temos um batedor principal, mas em uma decisão de campo, acabou não batendo o batedor principal. Temos também outra possibilidade, outro jogador, ele não bateu. Nessa decisão circunstancial, quem acabou sendo o batedor foi o Calegari, como todos vocês viram - disse o auxiliar, para completar:

- Não tem explicação (para o Ganso não ter cobrado) neste momento. Vamos ter que discutir esta questão com a cabeça mais fria, após digerirmos este resultado que, infelizmente, não nos favoreceu, para após isto termos mais clareza deste cenário que foi determinante no clássico.

Nos profissionais desde 2023, Calegari nunca tinha cobrado um pênalti pelo Fluminense até o clássico deste domingo. Desde que Fernando Diniz assumiu, Ganso se tornou o cobrador oficial, com Arias tendo convertido um pênalti também.

Com ambos em campo, a escolha pelo lateral que vem atuando improvisado gerou mais questionamentos na coletiva - nenhum jogador participou da zona mista após a derrota.

Eduardo em coletiva do Fluminense — Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense 2 de 5 Eduardo em coletiva do Fluminense — Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

Eduardo em coletiva do Fluminense — Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

Sem esconder que o pênalti perdido foi determinante para a derrota, Eduardo Barros tentou mudar o foco e também reclamou de uma segunda penalidade não marcada em lance do goleiro Lucas Perri, que resultou em muita reclamação por parte dos tricolores.

- Provavelmente eu vou ser repetitivo na resposta. Nessa parte eu posso pular e me ater às questões mais táticas do jogo. Se o pênalti foi determinante para o resultado, possivelmente se saímos vencendo o jogo, o jogo poderia se desenhar mais favorável para nós. Acho que temos que ampliar o debate e entender tudo que aconteceu no jogo. Foi um jogo muito amarrado. Se vocês notarem a quantidade de faltas da equipe adversária, foi uma quantidade muito acima da média. Mesmo tendo perdido a penalidade, criamos algumas oportunidades. Inclusive, mais uma situação que poderia ser chegada no VAR, uma vez que a arbitragem no campo não percebeu mais uma situação de penalidade a nosso favor, isso poderia ter outro resultado para o clássico.

Lucas Perri defende pênalti para o Botafogo contra o Fluminense — Foto: André Durão 3 de 5 Lucas Perri defende pênalti para o Botafogo contra o Fluminense — Foto: André Durão

Lucas Perri defende pênalti para o Botafogo contra o Fluminense — Foto: André Durão

Eduardo Barros também comentou sobre o lado psicológico de Calegari após o pênalti perdido.

Com a derrota, o Tricolor perdeu a chance de assumir a liderança. Com 10 pontos, o Fluminense segue em segundo, com um ponto a menos que o Flamengo.

A equipe volta a campo na quinta-feira, contra o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira, às 21h10. O jogo válido pela 6ª rodada da Taça Guanabara.

- Infelizmente, o Calegari acabou desperdiçando a penalidade. Após a cobrança de pênalti ele passou a ser vaiado, parte da torcida começou a pegar no pé dele. Mas a substituição aconteceu no intuito de gerar alterações no plano tático para que nossa equipe conseguisse o gol de empate. O Guga é um jogador versátil. Terminamos com o André de zagueiro. O Martinelli de lateral-direito. Quem acompanha o trabalho do Fernando Diniz, sabe que essas alterações são frequentes e muitas vezes trazem benefícios para a equipe, como hoje poderia ter trazido na parte final do jogo um pênalti a nosso favor.

- Eu diria que a arbitragem tumultuou o jogo desde o início, não só na parte final. Ela amarelou nosso treinador muito rapidamente. Ela não deixou o jogo correr como um clássico dessa magnitude tem que ocorrer. Foi um jogo muito picotado. Foram 25 faltas cometidas pelo adversário. Isso trava o jogo e principalmente nossa característica. Acredito que para um jogo dessa importância, precisamos de uma arbitragem preparada. Cadê o VAR para marcar o segundo pênalti? Por ter dado o primeiro pênalti, não poderia ter marcado o segundo?

Ganso em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão 4 de 5 Ganso em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão

Ganso em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão

- Sobre o clima, perder nunca é bom. Qual é o clima que predomina após um resultado adverso? Cabe a nós reverter essa situação o mais rápido possível. Quinta-feira já é uma grande oportunidade para isto.

- Desde o início, temos feito mudanças significativas nas equipes que tem iniciado os jogos. Para o clássico, trouxemos alguns jogadores jovens. Precisávamos tirar alguns que jogaram a última partida. Esse é o motivo de retirarmos Marrony, Jorge e Vitor Mendes.

Yago contra o Botafogo — Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense 5 de 5 Yago contra o Botafogo — Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

Yago contra o Botafogo — Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

- O Yago é um jogador de meio, e o Keno é um jogador de lado, um atacante. Com o Yago temos alguns movimentos de circulação, movimentação, de gerar volume. O Yago não é um jogador de tanta definição. O Keno, prioritariamente, atua no último terço. É um jogador para criar mais finalizações e essa é sua principal característica.

- Todos os jogadores falando da forma física ainda estão em ritmo de pré-temporada. Nossa apresentação foi no dia 2 de janeiro. E esse é um dos motivos de termos feito rodízio nas equipes que iniciam nesta etapa do estadual. Todos os reforços que chegaram têm condições de compor o elenco do Fluminense. É claro que tem um tempo de adaptação ao sistema de jogo. É um estilo que demanda mais tempo que os estilos convencionais. E esse tempo vai vir com as repetições, treinamentos e jogos. 

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