Atlético-MG soma R$ 52,5 milhões em saídas de jogadores para aliviar caixa, valor é 65% da meta anual

Para amenizar os problemas financeiros que causam impacto imediato, o Atlético-MG terá receitas incrementadas de vendas de jogadores neste início de 2023. Até o momento, o Galo conseguiu R$ 52,5 milhões em saídas de peças. Claro, o valor será recebido de maneira parcelada, mas é um respiro.

Conselho do Atlético-MG se reúne na sede pela venda do shopping center de propriedade do clube — Foto: Marcelo Cardoso 1 de 1 Conselho do Atlético-MG se reúne na sede pela venda do shopping center de propriedade do clube — Foto: Marcelo Cardoso

Conselho do Atlético-MG se reúne na sede pela venda do shopping center de propriedade do clube — Foto: Marcelo Cardoso

A meta orçamentária do Atlético para 2023 é de R$ 80 milhões na comercialização de direitos econômicos, ou no aluguel dos direitos federativos, e o clube já conseguiu atingir 65% da marca no fechamento do primeiro mês do ano.

Jogadores como Nacho, Keno, Guga, Jair e Rafael se despediram por valores consideráveis. Há também quem foi emprestado em troca de uma taxa. Algumas vendas foram feitas ainda em dezembro de 2022, mas concretizadas em termos contratuais em 2023, e serão computadas no balanço financeiro do ano vigente.

Em contrapartida, o Atlético investiu menos de R$ 20 milhões na aquisição de reforços, um valor que será desembolsado também de forma parcelada. Há também a ideia de se reduzir a folha salarial do futebol, algo que foi posto em prática. No orçamento do clube, a previsão é de se gastar entre R$ 18 milhões a R$ 19 milhões por mês com jogadores e comissão técnica.

O Atlético ainda é dependente de empréstimos bancários, o que gera juros e aumenta a dívida onerosa. Na virada de ano, conviveu com atrasos salariais. Eles foram diminuídos, mas o 💥️ge apurou que, além do 13º salários, que ainda não foram quitados, os jogadores também não receberam os direitos de imagem de janeiro (vencido no último dia 20).

Uma outra "dor de cabeça" são as comissões dos intermediários que participam das transferências, com parcelas em aberto. É o que fez o empresário André Cury mover mais de 20 ações contra o Galo, cobrando valores próximos a R$ 65 milhões, em pagamentos não realizados desde 2012.

CEO do Atlético, Bruno Muzzi admite que ainda há a necessidade de buscar recurso via empréstimo bancário, e com Rubens Menin e Ricardo Guimarães como avalistas. A dívida onerosa está na casa dos R$ 550 milhões, e gera, só de juros anual, mais de R$ 120 milhões.

- Tivemos algumas vendas de atletas. No orçamento estava previsto R$ 80 milhões. Já vendemos R$ 51 milhões. Temos que receber, e vamos utilizar parte disso. Se tiver que fazer empréstimo, vamos fazer para manter. Com a Selic quase a 14%, mas o custo do endividamento, isso vem "matando" o Atlético - afirmou Muzzi.

Assista: tudo sobre o Atlético no ge, na Globo e no Sportv

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