No primeiro grande teste de 2023, Paiva escala o Bahia com três jogadores que estavam em 2022

O Ba-Vi vencido pelo Bahia no último fim de semana ajuda a ilustrar a reformulação que o Tricolor tem passado neste início de temporada. Depois de cinco testes nos primeiros jogos de 2023, Renato Paiva encarou o Vitória com apenas três remanescente de 2022 entre os titulares: Rezende, Daniel e Ricardo Goulart.

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Depois de conseguir o acesso para a Série A e acertar a venda de 90% da SAF do clube ao Grupo City, o Bahia foi ao mercado de transferências e contratou 12 reforços para a temporada. Oito deles foram titulares no Ba-Vi disputado no último domingo: Marcos Felipe, Cicinho, Kanu, Raul Gustavo, Chávez, Acevedo, Kayky e Biel.

💥️Escalação do Bahia no o Ba-Vi: Marcos Felipe; Cicinho, Kanu, Raul Gustavo e Chávez; Rezende, Acevedo e Daniel; Kayky, Biel e Ricardo Goulart.

1 de 4 Escalação do Bahia no Ba-Vi do Campeonato Baiano — Foto: Arte / ge

Escalação do Bahia no Ba-Vi do Campeonato Baiano — Foto: Arte / ge

Dos jogadores que já estavam no clube, Rezende é quem mais mostrou evolução em relação a 2022. O meio-campista tem apresentado uma nova versão sob o comando de Renato Paiva, com mais presença no campo de ataque, e até já marcou dois gols em 2023, contra Juazeirense e Atlético de Alagoinhas.

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- Foi (um pedido meu). Exatamente por isso. Quero ele pisando na área. Não quero jogadores estáticos. Tínhamos dois jogadores defensivos, o Rezende e o Acevedo, mas eles também precisam atacar. Quero laterais chegando para fazer gols, quero essas dinâmicas - disse Renato Paiva após o Ba-Vi.

2 de 4 Rezende celebra gol marcado contra a Juazeirense — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Rezende celebra gol marcado contra a Juazeirense — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

As manutenções de Daniel e Ricardo Goulart vão por um caminho diferente. O meio-campista ainda não empolgou em 2023, mas é um dos líderes do elenco e, inclusive, segue como capitão após a chegada de Paiva. O camisa dez também não viu o Bahia contratar um concorrente direto. Quando ele foi poupado, contra o Sampaio Corrêa, Mugni assumiu a função.

Ricardo Goulart também é visto internamente como uma liderança no vestiário tricolor. O atacante é um dos mais experientes e vencedores do elenco. Para a posição dele o Bahia buscou Everaldo, mas o início ruim do reforço manteve Ricardo Goulart que mais minutos em campo que o concorrente direto.

3 de 4 Bahia disputou o clássico com oito reforços — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Bahia disputou o clássico com oito reforços — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Apesar do número alto de reforços, o 2023 do Bahia começou com poucas mudanças. Renato Paiva estreou como técnico do Tricolor com apenas três jogadores que não estavam em 2022: Marcos Felipe, Kanu e Raul Gustavo. Naquela oportunidade, o Esquadrão venceu o Juazeirense por 3 a 1.

Ao longo das quatro partidas seguintes o técnico português testou 24 jogadores, sendo 12 estreantes e dez remanescentes. Os outros dois são Lucas Araújo, que retornou de empréstimo, e Ryan, que estava na base tricolor.

A posição de goleiro foi a única inalterada pelo treinador. Marcos Felipe foi o titular nos seis jogos já disputados. A dupla de zaga também parece ter agradado o chefe logo de cara. Titulares na estreia, Kanu e Raul Gustavo só não entraram em campo contra o Jacobinense, quando foram poupados.

4 de 4 Goleiro Marcos Felipe em ação pelo Bahia — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Goleiro Marcos Felipe em ação pelo Bahia — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Na lateral-esquerda três jogadores já receberam oportunidade. Matheus Bahia começou como titular nos dois primeiros jogos. Depois Ryan e Chávez passaram polo setor. Cada um também com dois jogos no onze inicial. Entre eles, quem tem mais minutos é Ryan: 202.

Lá na frente, Ricardo Goulart e Everaldo dividiram posição no ataque. Cada um foi titular três vezes. Everaldo ficou mais minutos em campo (300 x 174), mas Ricardo Goulart marcou mais gols (2 x 0).

Os testes, tanto dos estreantes, quanto dos que já estavam por aqui, ajudaram o treinador a definir a escalação para o Ba-Vi, até agora maior desafio do Bahia na temporada. O onze inicial com uma maioria de novatos mostra que a reformulação está em andamento, e de forma acelerada. Se o Bahia da estreia tinha a cara de 2022, o do Ba-Vi já parece mais uma versão atualizada.

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