Análise: sinal de alerta no Guarani prevalece sobre alento por segundo tempo contra Bragantino
sO Guarani conviveu com uma dualidade no jogo contra o Bragantino.
A derrota por 1 a 0, a terceira consecutiva, causa apreensão para a sequência do Campeonato Paulista.
Por outro lado, a atuação no segundo tempo deixa uma impressão que existe margem para a recuperação.
Diante de um adversário da elite nacional e com alto investimento, ver o Bugre em cima e pressionando na reta final, com volume ofensivo e combinações pelas laterais, não deixa de ser um alento.
Mas jogar "apenas" metade ou um terço do jogo, para um time que tem as suas limitações técnicas, muitas vezes será insuficiente - e tem sido assim até aqui na campanha do Paulista. Tentar tirar o prejuízo é uma missão complicada e desgastante em todos os aspectos - ainda mais quando torna-se uma rotina.
O desempenho do Bugre antes do intervalo foi sofrível, principalmente com a bola nos pés. Nem as estreias de Matheus Barbosa e Isaque salvaram. Era um time sem ideia para encontrar espaços, salvando apenas a individualidade de Jamerson e de Richard Ríos - como tem acontecido com frequência.
Ainda que a defesa tenha sobrevivido às investidas do Bragantino, o Guarani praticamente inexistiu ofensivamente, sem conseguir ameaçar a defesa adversária. Mozart optou por um ataque sem referência, com Neilton e Bruninho, mas a estratégia não surtiu efeito.
Depois, sofrer um gol logo no começo do segundo tempo, em lance teoricamente evitável - um cruzamento na área que Bruninho apareceu livre, e Tony ficou no meio do caminho, deixou o cenário ainda mais desfavorável.
1 de 1 Lance de Guarani x Bragantino no Brinco — Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FCLance de Guarani x Bragantino no Brinco — Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC
Mas o Bugre ao menos não se abalou com a desvantagem no placar e tentou. Saiu para o jogo e empurrou o Bragantino para trás. Mas faltou qualidade no acabamento das jogadas - seja no último passe ou na finalização.
Sem marcar pela terceira vez em seis jogos até aqui no Paulistão, o Guarani não conseguiu evitar o fim de uma invencibilidade em casa que durava desde agosto de 2022, quando perdeu por 2 a 1 para o Grêmio, pela Série B. Eram oito vitórias e um empate na sequência positiva dentro do Brinco de Ouro.
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O balanço da partida com o Braga para o Guarani é como se fosse uma caminhada em linha tênue entre buscar motivos para acreditar e aceitar que a realidade é preocupante.
Neste momento, o contexto, com quatro jogos de jejum e o risco de entrar na zona de rebaixamento, impõe que o sinal de alerta prevalece sobre qualquer perspectiva mais otimista.
Mas como o futebol é dinâmico, a balança pode pender para o outro dependendo da resposta do Bugre contra a Portuguesa, na quarta-feira, novamente no Brinco.
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