Música sertaneja, sonho do acesso com o Ceará e Clássico-Rei: Morínigo fala em exclusiva ao ge

Gustavo Morínigo chegou ao Ceará com a difícil missão de levar o time novamente à Série A do Campeonato Brasileiro. Em um momento turbulento, o paraguaio chega ao dia do primeiro Clássico-Rei pelo Vovô, marcado para esta terça-feira (7). Ao 💥️ge, o treinador falou, em entrevista exclusiva, sobre o momento do clube, gosto musical e não deixou de pedir apoio ao torcedor. 💥️Confira abaixo os principais pontos da exclusiva.

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- Conheço mais o departamento, o clube, não sou muito de sair. Mas é uma cidade muito bonita, turística, muita gente. Desde novembro que já estava trabalhando. Sonhava em estar em um clube que confiasse na minha pessoa. E foquei em procurar armar uma estrutura forte para que pudéssemos alcançar o nosso objetivo.

- Eu sofro um pouco com essa separação. Tenho filhos grandes que já estão no colégio, tem minha esposa. No Coritiba, passei quase todo o tempo sem eles. Foram dois anos. Minha esposa me acompanha um pouco mais. Família representa o que mais quero bem nessa vida.

- Conquista para esse ano é alcançar os objetivos. Que são claros. O principal é voltar à Série A. O Brasil tem das competições mais difíceis do mundo, todos sabem disso. É um torneio que exige do profissional, de comissão, de estar na melhor forma. O meu objetivo é o objetivo do clube.

- Escuto também, mas o meu preferido é o sertanejo. Leonardo, Marília. Fiquei com esse gosto por Alexandre Pires, Raça Negra, já faz tempo que gosto. E ajudou muito a entender melhor o idioma.

1 de 2 Gustavo Morínigo, técnico do Ceará — Foto: Thiago Gadelha / SVM

Gustavo Morínigo, técnico do Ceará — Foto: Thiago Gadelha / SVM

- Brasil campeão mundial em 2002, fomos convidados para participar da festa. Era impressionante. Muita felicidade. O jogo poderia ser festivo para eles, mas para nós foi importante. É uma lembrança que compartilhamos com o Brasil. Mas mais ainda por termos participado da festa de campeão mundial.

- Não costumo indicar jogadores. Indico posições e o Departamento de Futebol se encarrega de ir atrás. Estamos contentes com os jogadores. Vamos ver até onde podemos contratar mais. Porque o ano é longo, são muitas competições, vai ter muita coisa que pode nos atrapalhar e não podemos vacilar.

- Todo clássico no mundo é importante. O clássico aqui é destacado, será dos mais disputados de todos os tempos. E entra muito a parte de torcida, de clube, mas temos que ser os mais profissionais. Dentro de campo são 11 contra 11. E quem for mais eficiente vai ganhar esse jogo. Estamos preparados para esse primeiro clássico.

- Não é o caso do Vina em si. Não gosto de falar de maneira individual de jogadores. Desde o Coritiba já não falava de atletas de forma individual. Não vamos negar a qualidade dele. Comigo, todo jogador tem que fazer valer a posição. Mas neste momento, não depende de nós.

2 de 2 Internacional, Ceará, Beira-Rio, Vina — Foto: Fausto Filho / Ceará

Internacional, Ceará, Beira-Rio, Vina — Foto: Fausto Filho / Ceará

- Eu me considero uma boa pessoa, nunca maltratei nenhum jogador. Vou fazer valer as regras daquilo que tem que ser dentro de campo, do vestiário, do treino. Sou muito exigente nessa parte. Dentro e fora de campo me considero uma boa pessoa, honesta e trabalhadora. Prefiro que minha carreira seja destacada por isso. No começo, tinha Tata Martino como inspiração. Depois fui formando o meu próprio estilo.

- É um momento difícil para todo torcedor do Ceará. Mas têm que entender que nós, que estamos no dia a dia, estamos trabalhando para ajudar o Ceará. E a torcida é a parte mais importante. E a torcida nunca abandona. Precisamos deles. Ser torcedor só pelo resultado positivo é a coisa mais fácil do mundo. Precisamos que eles confiem. Podem cobrar, devem cobrar. Mas são uma força importante que precisamos bastante. Não relacionem a parte política com a parte futebolística. Uma coisa não se mistura com a outra.

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