Pressionado e sem vencer com Condé, Vitória tenta evitar igualar pior jejum no ano contra o Náutico
A temporada nem chegou ao mês de março, e o Vitória já encara o segundo jejum sem triunfos. Nesta quinta-feira, o Rubro-Negro encara o Náutico, no Barradão, com a missão de encerrar uma sequência de três jogos sem vencer e assim não igualar a sua pior marca em 2023.
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1 de 2 Léo Condé busca primeiro triunfo com o Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / DivulgaçãoLéo Condé busca primeiro triunfo com o Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação
Até aqui, o maior jejum de triunfos do Leão em 2023 é de quatro jogos, entre os dias 12 e 21 de janeiro. Na ocasião, a equipe empatou com Bahia de Feira e Santa Cruz e perdeu para Itabuna e Juazeirense (aproveitamento de 17%). A série ruim fez o presidente Fábio Mota convocar coletiva de imprensa para explicar a situação e até respaldar o técnico João Burse, demitido 13 dias depois.
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Não mudou muita coisa para o Vitória desde então. Com a demissão de João Burse, o auxiliar técnico Ricardo Amadeu comandou o time em um jogo, no triunfo sobre o Atlético de Alagoinhas, até a chegada de Léo Condé, no dia nove de fevereiro. O novo comandante, porém, ainda não venceu pelo time e soma dois empates e uma derrota (aproveitamento de 22%).
Para a tristeza do torcedor do Vitória, iniciar a temporada com problemas não tem sido novidade. Nos últimos cinco anos, apenas em 2023 e 2023, o Rubro-Negro teve aproveitamento superior a 50% nos primeiros 14 jogos.
Com cinco triunfos no ano em 2023, o Vitória amarga rendimento de 45% e, não à toa, tem situação delicada na busca por classificação no Campeonato Baiano e na Copa do Nordeste. O que também não chega a ser novidade para o torcedor rubro-negro, uma vez que a equipe baiana não avança de fase no estadual desde 2018 e não disputa uma final de Nordestão desde 2010.
2 de 2 Fábio Mota, presidente do Vitória, em entrevista coletiva no Vitória — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória
Fábio Mota, presidente do Vitória, em entrevista coletiva no Vitória — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória
Como solução para os problemas neste início de temporada, a diretoria do Vitória recorreu a práticas bem conhecidas no futebol. A primeira delas foi a demissão do técnico João Burse e contratação de Léo Condé. Mas a dança das cadeiras no clube vai ser muito maior e envolver chegadas e saídas de jogadores.
Depois do presidente Fábio Mota conceder entrevista para dar explicações, foi a vez do diretor de futebol Edgar Montemor, na última quinta-feira, convocar a imprensa para detalhar os próximos passos do clube para encerrar a crise. Na ocasião, Montemor disse que o Vitória busca entre oito e dez reforços no mercado, mas pode chegar a 15 caso seja necessário - até aqui, diretoria já contratou 13 atletas.
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Resta aguardar se alguma dessas medidas vai, de fato, funcionar. O Vitória tem nova oportunidade de mostrar que caminha para acabar com a crise nesta quinta-feira, quando enfrenta o Náutico, no Barradão. O confronto, marcado para as 19h (horário de Brasília), é crucial para o Rubro-Negro, na 6ª posição do Grupo A e a quatro pontos do G-4 da Copa do Nordeste.
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