O jogo em que nem Hulk faz falta...
A edição 2023 da Libertadores, há muito tempo o grande objeto de desejo dos grandes clubes brasileiros, finalmente começa para o Brasil nesta quarta-feira. Pela segunda fase eliminatória, pré-grupos, o Atlético-MG inicia sua trajetória que, sonham seus torcedores, terminará no bicampeonato. E os dois primeiros passos são bastante simples: em ida e volta, o time de Chacho Coudet enfrenta o Carabobo, da Venezuela, sendo o jogo da volta em Belo Horizonte. Neste primeiro jogo, o time não terá seu melhor jogador, Hulk, em recuperação de Covid-19. Mas... e daí? Duvido que faça falta, se há algum jogo em que o Galo pode prescindir de seu ídolo é exatamente. Com todo o profundo respeito pelo time venezuelano, que jamais chegou à fase de grupos, a única preocupação que se deve ter com relação a Hulk é que ele se livre logo do vírus. Ou... se o Atlético tiver dificuldade para superar o Carabobo, aí sim haverá muito motivo de preocupação.
A questão não é Hulk, óbvio. Nesta temporada, o Galo fez 11 gols. Destes, sets foram marcados por Hulk, que ainda deu uma assistência. Participou, portanto de pouco mais de 72% dos gols que o Alvinegro mineiro. Ora, esses números tornariam o atacante imprescindível a qualquer time. Mas a diferença entre Atlético e Carabobo é muito grande. Se o time venezuelano jogar a 100% do que pode, e o Galo render 70%, tenho poucas dúvidas de que o time Coudet vai para o jogo da volta com uma significativa vantagem. Ah, mas o técnico não terá também Vargas e Pavón (ambos suspensos) para substituir Hulk. Zero de problemas. Sasha, se Coudet preferir manter o esquema usado com Hulk, ou até Ademir, como uma boa alternativa para espaçar a marcação venezuelana.
O Atlético-MG fez seis jogos na temporada pelo Mineiro. Foram cinco vitórias e um empate renhido no clássico diante do Cruzeiro. Seguramente todos esses duelos, contra a Raposa nem se fala, exigiram mais do time mineiro do que exigirá o Carabobo. Incluindo o duelo de sábado passado contra o Patrocinense, quando Coudet imaginara poupar a maioria do titulares, mas diante da dificuldade imposta pelo adversário (que saiu na frente) foi colocando Edenílson, Paulinho e... Hulk. Este, que inclusive já estava com Covid, fez o gol da virada e da vitória no finzinho da partida. Um jogo de paciência que o Galo soube jogar.
Contra o Carabobo não vai ser preciso tudo isso. Melhoras para Hulk, e até o jogo da volta.
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