Nino revela impasse com Yago por Flusquinha e diz porque ainda não aceitou renovação no Fluminense

De todos os jogadores que o Fluminense fez proposta de renovação de contrato e valorização salarial no fim do ano passado (como por exemplo Cano, Ganso, Arias, André, Manoel, David Braz...), o único que ainda não renovou foi Nino. Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira no CT Carlos Castilho, o zagueiro e capitão tricolor, que tem vínculo até o final de 2024, foi questionado por que ainda não respondeu e explicou que não tem pressa:

- Eu tenho dois anos de contrato ainda, até o final do ano que vem. Tenho um relacionamento muito transparente e de muita confiança com a diretoria, e a gente conversa sempre, com o presidente ou com o Paulo (Angioni). Mas como falei, tenho contrato longo ainda, e estamos focados na temporada e em tudo o que temos para viver. O futuro a Deus pertence. E com certeza vai ser definido de uma maneira que seja boa para mim e para o Fluminense também - afirmou, complementando:

- São quatro anos de clube, cheguei em 2023. Hoje jogo em um Fluminense muito mais próximo do que significa o Fluminense. Temporadas seguidas se classificando para a Libertadores. Uma reconstrução no clube. Vivemos um momento muito mais estável. Espero que a gente continue nessa parceria Nino e Fluminense com muitas alegrias.

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Flusquinha de Nino e Yago — Foto: Divulgação / Fluminense 1 de 2 Flusquinha de Nino e Yago — Foto: Divulgação / Fluminense

Flusquinha de Nino e Yago — Foto: Divulgação / Fluminense

Outro tema da coletiva foi a saída de Yago Felipe, vendido para o Bahia. O volante é muito amigo de Nino e inclusive são "sócios" do Flusquinha, fusca que foi reformado com as cores do Fluminense. Perguntado com quem ficará o carro agora que um deles vai se mudar para Salvador, o zagueiro, entre risadas, revelou que há um impasse sobre o futuro do veículo:

- Cara muito especial, agregou muito e cativou todos os funcionários. Teve uma despedida emocionante ontem, chorou bastante, lamenta perder um amigo no dia a dia. Fica desejo para ser feliz lá e gratidão por tudo que ele fez. As saídas são pontuais, tivemos jogadores chegando também e reforçando o elenco. O maior reforço é a base do time mantida. A gente continua com um elenco muito forte e preparado.

- Temos aproveitado bastante os dias nessas semanas cheias de trabalho. Acredito que uma das nossas maiores forças é o nosso trabalho do dia a dia. Tudo que a gente tem feito nas semanas que temos, e temos aproveitado para crescer bastante. Temos grandes desafios nessa temporada. E que a gente precisa evoluir sempre, o mais rápido possível crescer o nível e termos grandes atuações como tivemos no ano passado. Isso leva tempo, e temos voltado a desempenhar bem o que temos trabalhado. Temos crescido na partida defensiva, isso os números já mostram. E tem tudo para continuarmos crescendo e colhermos frutos nessa temporada.

- Acho que a maior diferença nessa alteração, claro que a gente lamenta a lesão do Manoel, foi a mudança de lado. É algo que interfere muito pouco no nosso jogo. Joguei muito tempo com Braz, são dois ótimos jogadores, a gente acaba se completando. Sabemos da força do nosso grupo. Todos que entram dão conta do recado e isso facilita muito.

Nino em treino nesta quinta-feira — Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense 2 de 2 Nino em treino nesta quinta-feira — Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

Nino em treino nesta quinta-feira — Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

- Temos nos preparado muito bem. Sabemos de ótimos jogos que a portuguesa fez e estamos muito focados. A parte de cima da tabela tá muito indefinida e esperamos sacramentar a classificação. Muito difícil projetar um cenário específico. Queremos nos classificar primeiro e fazer a nossa parte. Independente de quem se classificar, queremos fazer a nossa parte.

- Acho que liderança é muito mais do que gritar e ser uma pessoa agressiva. Eu me sinto muito satisfeito que os jogadores contem comigo em meio às dificuldades. Em ser aquele cara que olha para os jogadores que não estão sendo aproveitados e chamar eles novamente para o ambiente, dizer que eles são importantes. No intervalo de jogo, chegar sem expor a pessoa e conversar sobre o erro, mas falar “vamos lá”. Ser essa pessoa que agrega e está sempre levantando o grupo, sem levantar a voz. Tenho tentado ser assim, porque não é uma característica minha ser esse cara agressivo.

- Consigo exercer a minha liderança mostrando que sou o cara que eles podem contar sempre. Independente do que acontecer em campo, não vou expor ninguém. Se vencermos, a vitória será de todos. Na derrota, a responsabilidade será minha pelo cargo de liderança que eu exerço. Acho que a minha liderança está muito mais nisso: eles perceberem que tem um cara aqui que dá a vida por eles. Muitas vezes as pessoas que estão fora podem pensar que eu não assumo, mas tento fazer a minha parte.

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