Ge acompanha o julgamento da pancadaria em Athletico x Coritiba nesta quarta-feira

O ge.globo/pr vai acompanhar, em tempo real, o julgamento do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) em relação às confusões no clássico Atletiba, pela sétima rodada da primeira fase do Paranaense.

A cobertura começa às 18h, quando o julgamento terá início em Curitiba, na sede do TJD-PR.

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Athletico-PR x Coritiba Paranaense — Foto: Robson Mafra/AGIF 1 de 1 Athletico-PR x Coritiba Paranaense — Foto: Robson Mafra/AGIF

Athletico-PR x Coritiba Paranaense — Foto: Robson Mafra/AGIF

A Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) denunciou Athletico e Coritiba, jogadores, dirigentes e o árbitro do jogo.

A denúncia manteve os nove expulsos, sendo cinco do Furacão e quatro do Coxa, e ainda adicionou o lateral-esquerdo Victor Luís, do Alviverde, que não foi expulso pela arbitragem.

A novidade no documento protocolado foi a denúncia duplicada de parte dos atletas envolvidos e a citação ao Furacão. O clube rubro-negro corre o risco de perder de um até 10 mandos de campo, pontos no torneio e levar uma multa que pode chegar até R$ 100 mil reais.

O técnico António Oliveira, do Coritiba, também faz parte da denúncia do tribunal. Ainda estão denunciados quatro dirigentes, o árbitro do Atletiba e o Coxa.

Veja quem são: o presidente atleticano, Mario Celso Petraglia, o presidente interino do Coritiba, Glenn Stenger, o vice Jair José de Souza e o head esportivo Lucas Drubscky, e o juiz Jose Mendonça da Silva Junior.

Além deles, foram denunciados os zagueiros Pedro Henrique e Thiago Heleno, o lateral Pedrinho, o volante Christian e o meia-atacante David Terans, do Furacão, e o técnico António Oliveira, o zagueiro Marcio Silva e os atacantes Alef Manga e Fabrício Daniel, do time Alviverde. Esses já estavam relatados na súmula.

Os atletas expulsos responderão pelo artigo 254-A, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por "praticar agressão física durante a partida". A punição é de quatro a 12 jogos. No caso dos jogadores Pedro Henrique, Thiago Heleno, Terans e Fabrício Daniel, a pena pode chegar até 24 jogos, já que eles estão duplamente denunciados por participação em mais de um momento da briga.

Os dirigentes serão julgados no artigo 258-B, que cita "invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou o local da partida, prova ou equivalente, durante sua realização, inclusive no intervalo regulamentar". A suspensão é de uma a três partidas e 15 a 180 dias. Esse é o mesmo artigo que leva a julgamento o técnico António Oliveira, que pode ser suspenso de até seis partidas.

O árbitro acabou denunciado pelo artigo 266 ao "deixar de relatar as ocorrências disciplinares da partida, prova ou equivalente, ou fazê-lo de modo a impossibilitar ou dificultar a punição de infratores, deturpar os fatos ocorridos ou fazer constar fatos que não tenha presenciado". Ele pode ser suspenso de 30 a 300 dias ou com multa de R$ 100 a R$ 1 mil.

O Athletico será julgado pelo artigo 203 do CBJD, que fala em "deixar de disputar, sem justa causa, partida, prova ou o equivalente na respectiva modalidade, ou dar causa à sua não realização ou à sua suspensão". Segundo a denúncia, o clube não ofereceu segurança em seu estádio, o que levou à suspensão da partida. A pena para esse tipo de caso é de multa de R$ 100 a R$100.000 e perda dos pontos em disputa a favor do adversário.

Tecnicamente, o Coritiba também foi denunciado em dois artigos. No 257 do CBJD, que prevê "participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida, prova ou equivalente" e no 258-D, que trata das penalidades previstas para os clubes que tenham vínculos com infratores, neste caso os jogadores. Nos dois artigos, as penas são apenas de multa.

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Na reta final do Atletiba, aos 51 minutos, Marcio Silva (Coxa) e David Terans (Furacão) começaram a se estranhar perto da área. Logo depois, o alviverde Alef Manga entrou na confusão com Terans e provocou uma reação de jogadores atleticanos, como Pedro Henrique e Thiago Heleno.

A partir daí, atletas das duas equipes se envolveram em discussões e empurrões espalhadas pelo gramado. O rubro-negro Pedrinho chegou a acertar um chute em Manga e depois foi perseguido por atletas coxa-brancas. Pedro Henrique e Fabrício Daniel também trocaram socos.

Um torcedor do Athletico ainda invadiu o campo e, depois de agredir o goleiro Marcão, do Coritiba, foi contido pelos seguranças particulares. De acordo com a Demafe, ele será punido por um ano de frequentar os estádios. Outros dois torcedores chegaram a entrar no gramado e foram encaminhados a Demafe.

Após 14 minutos, a arbitragem se reuniu com dirigentes e os capitães dos dois clubes. As partes deliberaram, e o árbitro suspendeu o jogo - tinham apenas mais dois minutos para jogar do acréscimo dado.

Vale destacar que o Atletiba 391 foi o quinto seguido de torcida única. Os clubes optaram por essa decisão após a confusão nas arquibancadas no clássico do ano passado, pelo estadual.

O primeiro clássico Atletiba terminou empatado em 1 a 1. O Coxa saiu na frente, com Kaio César, mas o Furacão empatou com Pablo.

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