Hélio dos Anjos destaca imposição e pressão da Ponte Preta na classificação na Copa do Brasil
O técnico Hélio dos Anjos destacou a imposição e a pressão da Ponte Preta na goleada por 4 a 0 contra o Fluminense-PI na primeira fase da Copa do Brasil. Segundo o técnico, a forma como a Macaca atuou é fruto de estudos do adversário e filosofia de trabalho da equipe.
O triunfo foi o 11º da equipe na temporada, que ainda tem dois empates e uma derrota.
-O mais importante é que fizemos um jogo de imposição. Estudamos com muito carinho e atenção o Fluminense. Buscamos todas as alternativas de estudar o Fluminense. Optamos para fazer aquilo que fizemos sempre: marcar pressão o tempo todo, jogar o time para dentro do adversário. Eu acho que isso nos ajudou a manter o adversário longe do nosso gol e, consequentemente, a gente criar as chances e concluir da forma que concluímos.
1 de 2 Hélio dos Anjos, técnico da Ponte Preta, em duelo contra Fluminense-PI na Copa do Brasil — Foto: Júlio Costa/geHélio dos Anjos, técnico da Ponte Preta, em duelo contra Fluminense-PI na Copa do Brasil — Foto: Júlio Costa/ge
Ao longo da partida, apesar da vitória sem sustos, o que se viu foi um treinador cobrando muito a equipe à beira do gramado. De acordo com o treinador, essa é a característica dele ao longo dos 54 jogos dele no comando da Macaca.
- A intensidade minha é a intensidade que quero da equipe. A equipe tem isso de positivo. Estamos com nove pontos do segundo colocado na A2. Engano achar que a A2 de São Paulo é nível baixo. Não é não. É fortíssima. A gente tem de praxe exigir o máximo desse grupo. Nós respiramos esse grupo na última rodada [do estadual], ganhamos um jogo na última rodada fora e esse grupo veio hoje completo.
O jogo na noite de terça-feira garantiu a Macaca na segunda fase da competição nacional e R$ 1,4 milhão aos cofres do clube. Na próxima fase, a Ponte Preta aguarda o confronto desta quarta-feira à noite entre Cordino-MA e Brasil de Pelotas-RS, no Maranhão.
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💥️Filosofia de trabalho
- Tudo que se conquista na Ponte Preta hoje em dia é muito importante. A Ponte hoje tem uma filosofia de trabalho, de jogo, um modelo, nós já dirigimos a equipe há 54 jogos. Temos um ano de clube, mesclamos bem a juventude com a capacidade que a gente tem de alguns jogadores mais experientes.
- Estamos tendo alguns problemas de contusão, é o caso do Ramon, caso do Élvis, contusão seríssima do Everton que não vai jogar mais esse campeonato. Mas acima de tudo tem a questão de filosofia, de comportamento. Nós ganhamos o jogo com comportamento que temos em todos os jogos e isso para nós é importante.
💥️Neutralização do adversário
- A mobilidade do time no segundo tempo do Fluminense-PI contra o Ceará [na Copa do Nordeste] me chamou muito atenção. E ele veio com esse comportamento de mobilidade, mas nós tivemos uma projeção, eu usei um garoto hoje que faz o segundo jogo no profissional, que é o Filipinho, por que ele jogou no sábado e foi muito bem. Então, procurei compactar mais o meu time na mobilidade que o Fluminense apresentou naquele segundo tempo contra o Ceará. Uma das coisas que tínhamos combinado, por tudo que nós vimos, foi marcar pressão. A marcação pressão a gente construiu a dificuldade para o Fluminense, porque, com um time de mobilidade, as bolas não saíam limpas, fez ligação direta. A gente brigava pela primeira, ganhava a segunda e vinha jogar. Naturalmente, o nível técnico da equipe da Ponte Preta é bem superior do Fluminense, mas as dificuldades que o Fluminense nos impôs nós só conseguimos neutralizar com a capacidade de trabalho.
💥️Condições do gramado do Lindolfo Monteiro
- [Preocupação] Total. No primeiro dia que chegamos aqui eu fiquei muito preocupado. No segundo dia, deu o corte e melhorou, mas tenho que agradecer à prefeitura, porque é muito difícil um estádio oferecer dois dias de treino para uma equipe visitante. Isso é o verdadeiro fair play do futebol. Tem a rivalidade, tem o jogo, mas tem, acima de tudo, a cortesia.
2 de 2 Jogadores comemoram gol da Ponte contra Fluminense — Foto: Júlio Costa / geJogadores comemoram gol da Ponte contra Fluminense — Foto: Júlio Costa / ge
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