Crescimento da economia portuguesa acelera em 2025, mas há riscos (sobretudo externos) &

O 💥️crescimento da economia portuguesa deverá acelerar este ano, apesar do enquadramento externo acarretar riscos consideráveis. É pelo menos esta a expectativa da generalidade das instituições nacionais e internacionais, que também antecipam um ano de contas públicas globalmente equilibradas. Depois de uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5% em 2023, o crescimento desacelerou em 2024, com 💥️a média das instituições a apontar para 1,7%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) é a instituição mais otimista e vê a economia a avançar 1,9%, enquanto o Ministério das Finanças e o Conselho das Finanças Públicas 1,8% e a Comissão Europeia, o Banco de Portugal e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) 1,7%.

Contudo, 💥️a expectativa é que a atividade recupere este ano e coloque a taxa em cerca de 2%. O Ministério das Finanças prevê um crescimento de 2,1%, mas há quem esteja ligeiramente menos otimista. A Comissão Europeia espera uma expansão de 1,9% e a OCDE de 2%. Por outro lado, o Banco de Portugal aponta para 2,2%, o FMI 2,3% e o CFP 2,4%.

As exportações, o consumo e o investimento deverão continuar a contribuir para a evolução positiva. No “Boletim Económico” de dezembro, o Banco de Portugal prevê para 2025 um crescimento da venda de bens e serviços ao exterior de 3,2%, do consumo privado de 2,7% e do investimento de 5,4%. Um cenário também esperado pelos economistas consultados pelo ECO. “💥️O cenário central é de uma ligeira aceleração face a 2024, podendo crescer acima dos 2%, ajudada por uma ligeira melhoria das condições na União Europeia“, refere o diretor do gabinete de estudos do Fórum para a Competitividade, Pedro Braz Teixeira.

Segundo Borges de Assunção, 💥️a principal força da economia deverá vir da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que poderá ajudar a que “o crescimento cresça bem acima da média da atividade económica“. “Algum desse investimento terá financiamento a fundo perdido com recursos comuns da União Europeia o que significa que a 💥️economia portuguesa beneficiará desse investimento sem custos. Oxalá seja usado para investimento reprodutivo”, refere.

Pedro Braz Teixeira destaca entre as principais forças da economia “valores favoráveis nos principais indicadores” como a inflação, desemprego, crescimento, equilíbrio externo e contas públicas, mas alerta também para algumas fraquezas da economia, “sobretudo estruturais”. Entre estas elenca o “💥️potencial de crescimento insuficiente, cerca de 2% quando deveria estar acima dos 3%”, o “baixo investimento (19% do PIB), ainda abaixo da média histórica de 21% do PIB e da média da UE (22% do PIB)” e o “fraco crescimento da produtividade”.

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