Depois dos incêndios, empresários aguardam apoios do Estado para recuperar os negócios &

Naquela segunda-feira, 16 de setembro de 2024, Luís Capela assistiu, resignado, às 💥️chamas reduzirem a cinzas a empresa que construiu durante 30 anos com um prejuízo que ultrapassa os três milhões de euros. “Perdi três casas em madeira prontas a entregar, maquinaria e camiões”, um deles ainda está debaixo dos escombros. “Só restou a minha casa”, diz o empresário. Mais de um mês depois, da janela da sua casa, situada no mesmo terreno em Albergaria-a-Velha onde construiu a empresa, uma quinta pedagógica e boxes para criação de cavalos puro-sangue lusitano, não se avista verde, dominam os tons cinza e nem os quatro cavalos se salvaram. “Estamos a fazer o luto do que se passou”, afirma o dono da empresa Luís Capela Construções.

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Agora faz contas à vida e carrega o peso da incerteza do futuro da empresa. “Comprei há 14 anos este complexo com 20 hectares, onde investi tudo o que tinha e o que não tinha. Perdi tudo”, diz. “Se continuar assim, receio ter de fechar portas, porque arderam os camiões, maquinaria e todas as ferramentas que tinha para trabalhar. E os clientes ficaram sem as três casas de madeira, no valor de 120.000 cada uma”, detalha.

A agravar a situação, “💥️a indústria situa-se no meio do mato e não fazem seguros para estas zonas, porque são de risco elevado”. Diz-se, assim, de mãos atadas à espera, o quanto antes, dos apoios prometidos pelo Estado para salvar o negócio e os dez postos de trabalho.

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