Innventures prepara novo fundo de investimento em tecnológicas com até 20 milhões &
A consultora tecnológica Innowave prepara-se para lançar um fundo de investimento em capital de risco com 15 milhões a 20 milhões de euros no próximo ano. Depois de vender duas das seis empresas que tem no portefólio, nos últimos três meses, o 💥️braço de investimento da empresa portuguesa – Innventures – está a cimentar as bases do que será o novo veículo de capitalização de startups em Portugal.
Este será o segundo mecanismo de apoio à inovação, que se chamará Fundo 1 e se segue ao Fundo 0 lançado em 2023 com um investimento de um milhão de euros por parte da casa-mãe.💥️ Se correr bem, a Innventures admite criar o Fundo 2 já em mercado, de investidores institucionais tradicionais.
“Nesta fase, ainda vamos levantar junto do nosso ecossistema. VC [✅venture capitalists], ✅corporate também, ou outros investidores que têm negócios de tecnologia, do nosso círculo de confiança, e que fazem os seus investimentos a partir daí”, esclareceu ao ECO o CEO da Innowave, Tiago Mendes Gonçalves.
Os trabalhos de operacionalização do fundo estão a decorrer, pelo que ainda não há nomes de parceiros oficiais. O alvo são 💥️✅deep tech com ambição global (estratégia de internacionalização), até porque a consultora tem escritórios em mais quatro países e negócios na Alemanha, em Singapura e na Suíça, onde em 2026 também pondera entrar com entidade legal e equipas de gestão próprias.
Questionado sobre as expectativas para o 💥️mercado norte-americano, que já representa 20% do volume de negócios da empresa, 💥️Tiago Mendes Gonçalves mostrou-se otimista perante a troca de cadeiras na Casa Branca. Na opinião do gestor português, o regresso de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos poderá trazer um ímpeto económico importante para a faturação das empresas. De facto, antecipa que a Innowave – que tem escritório em Virgínia & cresça para perto dos 40% em três anos. “Os Estados Unidos têm uma dinâmica económica brutal”, reforçou ao ECO.
Venda de participação na GoSupply e Vigie
Dois anos💥️ depois da aquisição da portuguesa Cycloid, a empresa vai priorizar o crescimento orgânico e ajudar as startups no portefólio a angariar financiamento para fazer novos ✅exits (saídas). Desde setembro, venderam duas tecnológicas: a GoSupply (sistema de gestão de risco da cadeia de abastecimento) e a Vigie Solutions (plataforma digital para cuidados de saúde). “Para a empresa indiana Akademe estamos a começar a procurar investidores para uma ronda pré-✅seed [inicial], essencialmente indianos”, acrescentou ao ECO Tiago Mendes Gonçalves.
“A Innventures é uma sociedade autónoma [da Innowave]. Já fazíamos parte deste trabalho [de investimento], mas 💥️como é um negócio muito específico e requer ✅governance e uma equipa de gestão decidimos criar esta unidade. Assim não se mistura com os acionistas da Innowave”, esclareceu o responsável pela consultora tecnológica a propósito da mudança.
O trabalho da Innventures assenta em três pilares, além do financiamento e participação (✅equity): apoio da equipa e dos assessores/conselheiros do ✅advisory board no desenvolvimento do negócio da empresa numa componente de produto e estratégia de entrada no mercado (✅go-to-market) e acesso à rede da Innowave (clientes, 500 colaboradores em Portugal, EUA, Bélgica, Reino Unido e Índia e mesmo ex-clientes e ex-trabalhadores).
À boleia de um ano focado no investimento, em 2023 a Innowave não conseguiu cumpriu a previsão de receitas de 32 milhões de euros, mas espera fechar este ano com uma faturação de 26 milhões de euros, o que representa um crescimento de 13% em termos homólogos. Em causa está uma quebra no setor das telecomunicações, no qual tinha 80% do negócio e passou a ter apenas 55%, que está a ser compensada pela aposta na indústria seguradora.
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