Francisco Pavão abandona liderança dos vinhos de Trás-os-Montes, entre denúncia de ilegalidades e pedido de auditoria &#8211

O presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes (CVRTM), Francisco Pavão, que ocupava o cargo desde 2010, confirmou ao ECO que “não vai recandidatar-se à presidência”. Decisão acontece numa altura em que o organismo foi 💥️alvo de uma denúncia anónima e de um pedido urgente de 💥️auditoria por suspeita de irregularidades. As eleições decorrem esta sexta-feira.

“Há momentos para tudo e, 💥️infelizmente, entendo que o 💥️meu momento enquanto presidente da direção da Comissão Vitivinícola terminou, pelo que, neste sentido, decidi que não serei novamente candidato a este cargo. 💥️Saio com o sentido de dever cumprido, apesar de entender que ainda há muito a fazer”, justificou Francisco Pavão numa carta de despedida enviada aos agricultores a 29 de julho, a que o ECO teve acesso.

Francisco Pavão, natural de Mirandela, realça que “💥️infelizmente [assistiu] nos últimos tempos a um ataque velado contra a instituição, numa tentativa de denegrir a sua imagem e sobretudo atingirem a [sua] pessoa”. Argumenta, porém, que “não é por esse motivo que não se irá apresentar como candidato a presidente da CVR Trás-os-Montes no ato eleitoral” agendado para 13 de setembro.

“Estou de consciência tranquila de que fiz tudo aquilo que sabia e podia pelos Vinhos de Trás-os-Montes. Entendo somente que o meu ciclo terminou e que existem na região outros que estarão perfeitamente à altura para assumir este desafio”, acrescentou na mesma carta.

Natacha Teixeira, presidente do conselho geral da Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes

💥️“Há fortes indícios de que o próximo conselho geral da CVTM, que toma posse a 13 de setembro, foi constituído irregularmente pelo IVV para ser favorável aos suspeitos de corrupção e os manter no controlo da CVRTM, por supostos motivos de amizade e filiação”, denuncia Natacha Teixeira.

O presidente do IVV reage ao ECO que o instituto “assumiu o processo eleitoral relativo à designação do conselho geral pelo que, estando este órgão constituído, a eleição dos restantes órgãos, nomeadamente presidente do conselho geral, da direção e do conselho fiscal será prosseguido pelo novo conselho geral”.

A presidente do conselho geral do organismo suspeita ainda de “💥️má gestão de fundos públicos”, “favorecimento de fornecedores” e “outras práticas ilícitas”. Natacha Teixeira exemplifica que os “produtores desconhecem e não beneficiaram do projeto Heritage Wines, cujo financiamento anda à volta dos 300 mil euros”. 💥️Lamenta que o IVV não tenha tomada as medidas necessárias depois da denúncia que fez em abril e pede a “implementação de auditorias e medidas de transparência para corrigir estas falhas”.

A produtora pede ainda um esclarecimento no processo de destilação de crise e diz não compreender o motivo do valor para esta campanha de 2022/2023 variar entre 0,44 e 0,48 cêntimos para a região de Trás-os-Montes, o “valor mais baixo do país”.

💥️Natacha Teixeira, que é também administradora da Quinta do Sobreiró, diz-se “chocada” com as “ilegalidades que tem encontrado” e nota ainda que “se soubesse da dimensão do problema não teria aceitado o cargo em fevereiro da presidência do conselho geral”.

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