Incursão na Rússia é ferramenta para forçar negociações, explica Kiev &

A presidência da Ucrânia disse esta sexta-feira pretender 💥️persuadir a Rússia a iniciar “negociações justas”, justificando assim o avanço das tropas de Kiev na região russa de Kursk desde 6 de agosto.

Kiev apresentou várias razões para justificar o seu ataque, enquanto 💥️a Rússia ocupa quase 20% do território ucraniano, incluindo forçar Moscovo a retirar tropas de outras partes da frente, ou criar uma zona tampão para acabar com o bombardeamento nos territórios ucranianos fronteiriços.

Mas 💥️Kiev também quer usar os territórios russos conquistados como moeda de troca durante eventuais negociações com o Kremlin. “A ferramenta militar é utilizada objetivamente para persuadir a Rússia a entrar num processo de negociação justo”, disse Mykhaïlo Podoliak, conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky, numa mensagem na rede social X.

💥️Embora tenha reiterado que Kiev não pretendia ocupar parte do território russo, Zelensky também disse que, no caso de potenciais negociações, era necessário encontrar uma forma de colocar a Rússia “do outro lado da mesa”. Na terça-feira, um diplomata ucraniano já tinha apelado a Moscovo para aceitar “uma paz justa”, com Kiev a exigir a retirada do exército russo do seu território internacionalmente reconhecido.

No entanto, as negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022 e Moscovo continua a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de parte do seu território. Zelensky assegurou querer desenvolver até novembro & data das eleições presidenciais nos Estados Unidos, aliado vital de Kiev – um plano que sirva de base para uma futura cimeira de paz para a qual o Kremlin deve ser convidado.

O líder ucraniano repete que a paz só será possível se o Exército russo se retirar completamente, incluindo da península da Crimeia, anexada em 2014 pela Rússia. O Presidente russo, Vladimir Putin, exige que Kiev ceda as regiões ucranianas que quer anexar e que renuncie à adesão à NATO & requisitos inaceitáveis para os ucranianos e ocidentais, que continuam a apelar ao respeito pelo direito internacional.

Kiev reivindica avanços entre 1 e 3 km em Kursk

A Ucrânia reivindicou avanços entre um e três quilómetros, durante esta sexta-feira, em alguns pontos da região fronteiriça russa de Kursk, alvo de uma invasão pelas forças ucranianas na semana passada. “💥️Os nossos grupos ofensivos ainda estão em combate. Em algumas zonas fizemos avanços entre um e três quilómetros”, detalhou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa mensagem de vídeo.

Perto da cidade de Malaya Loknia, onde os combates continuam, espera-se que mais soldados russos sejam capturados, adiantou o comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Sirski. 💥️O comandante acrescentou que a captura de mais soldados russos permitirá aumentar o grupo para a troca de prisioneiros com Moscovo. Nas outras zonas da frente de combate a situação está controlada e também não há alterações significativas no leste do país, onde decorrem combates tensos perto de Pokrovsk e Toretsk, na região de Donetsk, acrescentou Sirski.

Também Zelensky frisou que as forças ucranianas estão a reforçar posições em Kursk e a aumentar o ‘fundo de troca’ de prisioneiros. Um porta-voz militar russo denunciou hoje um ataque ucraniano contra uma ponte na região de Kursk que impede a retirada da população da zona. “💥️Confirmamos que o inimigo atingiu a ponte sobre o rio Seim. Parte do distrito de Glushovski não poderá ser evacuada por terra”, destacou a fonte militar, citada pela agência de notícias estatal russa TASS.

Segundo ✅bloggers militares russos, o bombardeamento destruiu a ponte, dificultando a evacuação de 28 cidades na região de Kursk. Os especialistas russos consideram que se trata de preparativos para uma ofensiva terrestre contra o distrito de Glushovski, onde as autoridades anunciaram na véspera uma “retirada obrigatória” da população sem saber quantos habitantes conseguiram sair daquele território nas últimas 24 horas.

Segundo o canal Baza da rede social Telegram, informações preliminares indicam que a ponte foi atacada com um míssil HIMARS de fabrico norte-americano. De acordo com os últimos dados oficiais de Kiev, a ofensiva em Kursk, que começou em 06 de agosto e é a primeira incursão terrestre que a Rússia sofre desde a II Guerra Mundial, conseguiu colocar 80 cidades e um território de 1.150 quilómetros quadrados sob controlo ucraniano.

Entretanto, as forças russas continuam a avançar em direção a Pokrovsk, na frente oriental da Ucrânia, de onde estão a apenas 10 quilómetros de distância. Autoridades daquele distrito reiteraram os seus apelos à retirada de civis, uma vez que a situação é ameaçadora.

(notícia atualizada às 19h com mais informação)

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