Ministério adiou reuniões marcadas para a próxima semana com sindicatos médicos &

O Ministério da Saúde adiou as reuniões negociais que estavam agendadas para a próxima semana com a Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato Independente dos Médicos, disseram à Lusa os respetivos líderes sindicais.

“💥️Ao contrário do que estava programado e a pedido do Ministério da Saúde, a reunião negocial agendada para dia 25 {terça-feira], às 15:00, foi adiada para data a designar”, adianta a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

Contactado pela agência Lusa, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Nuno Rodrigues, disse que a reunião com o SIM prevista para segunda-feira também foi adiada, mas disse que ficou agendada para 03 de julho.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, adiantou que a federação recebeu a informação do Ministério da Saúde na sexta-feira à noite a dizer que, por “💥️motivos imprevistos e ponderosos“, a reunião agendada para terça-feira não se pode realizar

Para a dirigente sindical, o adiamento da reunião sem uma nova data marcada “💥️não é um bom sinal“, adiantando que a FNAM vai exigir ao Ministério da Saúde que marque “uma reunião em breve” para arrancar com o processo negocial.

“💥️Impõe-se que esta negociação aconteça quanto mais célere melhor, nem pode ser de outra maneira”, porque “💥️senão este verão ainda vai ser pior que os outros“, uma vez que continuam a faltar médicos no Serviço Nacional de Saúde, avisou Joana Bordalo e Sá.

Além disso, referiu que os médicos estão com “uma grande expectativa nesta negociação” e, por isso, este adiamento “não vai ser visto propriamente com bons olhos”.

💥️“As pessoas estão cansadas, estão esgotadas e precisam de um sinal de que efetivamente as coisas possam resolver ou melhorar a situação” no Serviço Nacional de Saúde.

Ressalvou, contudo, que tem “algumas esperanças” nesta negociação se for incluído no protocolo negocial as grelhas salariais e as condições de trabalho, nomeadamente a reposição das 35 horas, a reposição do internato médico na carreira e a “justa progressão na carreira”.

“Eram situações que nós queríamos ver obrigatoriamente incluídas no protocolo negocial, sendo que a questão das grelhas salariais obrigatoriamente teria que estar resolvido até ao fim de setembro, antes da aprovação do Orçamento do Estado”, disse a dirigente.

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