“O Benfica precisa de vender jogadores, mas não precisa de vender a correr” &
Luís Mendes, vice-presidente do Benfica SAD e administrador executivo, explica em entrevista conjunta ao ECO e BTV a operação de emissão de 35 milhões de euros de obrigações, que chegou esta segunda-feira ao mercado. O gestor garante que o nível de passivo do Benfica, superior a 440 milhões de euros, “💥️é perfeitamente suportável“. Ainda assim, admite que o Benfica terá de vender jogadores, mas recusa-se a identificar os nomes possíveis. “💥️Qualquer Sociedade Anónima Desportiva (SAD) está obrigada a vender jogadores, isso é inquestionável. Portanto, é normal que isso aconteça, faz parte da nossa estratégia de investimento. Se quisermos investir em novos jogadores, se quisermos investir na nossa formação, temos naturalmente que vender jogadores“. Mas acrescenta: “💥️Não é preciso vender a correr para fazer o resultado“.
Luís Mendes está particularmente atento ao que vai ser discussão sobre a centralização de direitos televisivos, uma das principais fontes de receita dos clubes. “A centralização de direitos televisivos deu recentemente alguns passos interessantes”, diz o vice-presidente do Benfica SAD que lidera a gestão executiva. Mas defende dois pontos: Por um lado, quer assegurar que o Benfica receberá, em direitos televisivos, mais do que o que recebe atualmente. E, por outro lado, tem de haver um controlo económico do que será a distribuição dos novos fundos. Haverá, pelo menos, dois anos entre o fim do contrato de direitos atual e o prazo máximo para avançar a centralização de direitos, nas épocas de 2026/27 e 2027/28. “💥️O Benfica considera que vale muito mais isoladamente do que integrado num processo de centralização de direitos televisivos. E, por esse facto, para já, a nossa intenção é fazermos o nosso caminho sozinhos e não estarmos integrados“.
Desportivamente, deixa uma profissão de fé em relação aos resultados até ao final da época: “💥️O campeonato está difícil, mas podemos perfeitamente vencer a Liga Europa. Temos todas as condições para isso“. Já sobre Roger Schmidt, recusa-se a abrir a discussão, e justifica-se com as regras do mercado de capitais por causa da emissão de obrigações.
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