Locamerica-Unidas explica polêmica com Ibama

A 💥️Locamerica-Unidas (💥️LCAM3), após polêmica sobre um contrato de R$ 28,7 milhões com o Ibama, esclareceu que participou e venceu licitação eletrônica nacional realizada em dezembro de 2018 e que cumpriu todas as exigências estabelecidas no edital, mostra um comunicado enviado ao mercado na segunda-feira (7).

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De acordo com a empresa, o serviço contratado no edital é para fornecimento de todos os veículos do Ibama, com serviços inclusos de manutenção, seguro, combustível, quilometragem livre, impostos, logística, customização e adaptação.

“Cabe ressaltar que são viaturas operacionais para atendimento nacional ao serviço de fiscalização e proteção do desmatamento de todo o território nacional. A Companhia de Locação das Américas informa, ainda, que compartilha do entusiasmo do novo governo em aumentar as medidas de controle para corte de gastos e combate à corrupção”, completa o comunicado.

Polêmica

A saída da presidente do Ibama Suely Araújo ocorreu ontem após polêmica nas redes sociais por causa do valor do contrato de fornecimento de combustível (R$ 28,7 milhões), junto à Companhia de Locação das Américas, para abastecimento da frota de fiscalização do Ibama (393 camionetes) em todo o país.

Às 12h05 de domingo (6), pelo Twitter, o novo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, publicou imagem do extrato do contrato para o fornecimento e escreveu: “Quase 30 milhões de reais em aluguel de carros, só para o Ibama…”

Após repercussão na imprensa, o ministro voltou ao Twitter às 20h e assinalou que não levantou suspeita sobre o contrato, apenas destacou o valor elevado. De acordo com a segunda mensagem de Salles, “o valor elevado também foi questionado pelo TCU desde abril e, portanto, não precisava ser assinado a dez dias da troca de governo”.

Em documento, divulgado ontem (6) pelo Ibama, a ex-presidente do órgão argumentou que o tribunal aprovou os valores referentes aos contratos dos veículos e despesas. Segundo ela, o novo contrato abrange 393 caminhonetes adaptadas para atividades de fiscalização, combate a incêndios florestais, emergências ambientais, ações de inteligência e vistorias técnicas nos 27 estados.

“O valor estimado inicialmente para esse contrato era bastante superior ao obtido no fim do processo licitatório, que observou com rigor todas as exigências legais e foi aprovado pelo TCU.”

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