Bolsonaro inicia dieta líquida; ainda não há previsão de alta
O presidente Jair Bolsonaro iniciou ingestão de líquido por via oral ainda ontem (4), de acordo com boletim médico divulgado pelo hospital Albert Einstein, onde está internado desde o último dia 27. O aumento da movimentação intestinal possibilitou a ingestão de líquidos, em associação à nutrição parenteral.
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Até agora, houve a ingestão de três copos de água de 20ml, informou o porta-voz da presidência Otavio do Rêgo Barros hoje (5), acrescentando que o organismo do presidente tem se comportado bem após as ingestões.
Segundo boletim de hoje, os exames laboratoriais já apresentaram melhora. Não há previsão de alta, o que só deve ocorrer após o tratamento de sete dias com antibióticos.
Repouso
As caminhadas do presidente fora do quarto estão suspensas, no entanto ele realiza fisioterapia respiratória e motora com aparelhos.
olsonaro permanece internado na unidade semi-intensiva e, por ordem médica, as visitas permanecem restritas. “O corpo médico ainda advoga que ele deve manter-se em estado de repouso para que a curva de evolução positiva possa configurar-se nos próximos dias”, disse Rêgo Barros. O porta-voz disse que ele se comunica com ministros pelo telefone, mas que hoje não conversou com nenhum deles.
Bolsonaro continua sendo tratado com antibióticos e com dreno no abdômen, que foi colocado ontem para a retirada de líquido. “Houve melhora do seu estado de saude nas últimas 24 horas, evoluindo sem dor, afebril e com redução da coleção líquida no abdome”, disse
Exames de imagem mostraram uma “coleção líquida” ao lado do intestino na região da antiga colostomia, que precisou ser drenada. O presidente foi submetido a tratamento com antibióticos de amplo espectro na noite de domingo após apresentar elevação da temperatura (37,3 °C) e alteração de alguns exames laboratoriais na ocasião, com aumento de leucócitos.
Brumadinho
Rêgo Barros disse que o comitê de gestão e respostas a desastres do governo federal prossegue nos trabalhos de articulação dos esforços em apoio a Minas Gerais.
De acordo com o porta-voz, em uma ação do Ministério da Saúde, estão sendo realizadas visitas domiciliares com busca ativa das pessoas que tiveram contato com a lama na região do Parque Cachoeira ed o Córrego do Feijão. “O objetivo é identificar possíveis sinais de contaminação e orientar as pessoas quanto aos cuidados que se deve tomar com alimentos e produtos oriundos daquela região”, disse.
A previsão é de que a pluma de rejeitos chegue “bastante diluída” ao reservatório da usina hidrelétrica de Retiro Baixo, segundo o porta-voz.
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