Semana terá ata do Copom e atividade do IBC-Br, PIBs do Japão e Europa, balanços e articulações da Previdência

Hoje também Bolsonaro começou a redução gradativa da nutrição parenteral e mantém a dieta cremosa associada ao suplemento nutricional especializado por via oral. E segue realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular, alternados a períodos de caminhada. No Tweeter, Bolsonaro gravou um vídeo cobrando da Polícia Federal a apuração de quem teriam sidos os “mandantes” do atentado que sofreu.

Paulo Guedes, Onyx e Congresso

Com Bolsonaro e o projeto de Previdência no estaleiro, os mercados vão acompanhar novas indicações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre medidas de ajuste fiscal e privatização. No Congresso, as atenções estarão sobre os líderes dos partidos da aliança do governo e com as articulações do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, preparando o terreno para o projeto da Previdência. “O mercado tem pressa”, resume o Banco Fator, em relatório.

Na Câmara, terrorismo e imóveis do INSS para o Tesouro

Na Câmara, estão previstas as votações de três medidas provisórias e o projeto (PL 10431/18) que determina o cumprimento imediato, pelo Brasil, de sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas relacionadas ao crime de terrorismo, principalmente o bloqueio de ativos.

A legislação brasileira já possui norma para atender a essas sanções (Lei 13.170/15), mas prevê a necessidade de ação judicial para fazer esse bloqueio, o que foi criticado pelo Conselho de Segurança da ONU devido à demora.

Já a Medida Provisória 852/18 trata de várias questões relacionadas a bens imóveis da União, como a transferência ao Tesouro Nacional daqueles em poder do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da permissão para venda de imóveis da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e da cessão daqueles ocupados por entidades esportivas antes da atual Constituição federal.

Quanto aos imóveis do INSS, a MP propõe a transferência sem pagamento a título de diminuição dos débitos do Fundo do Regime Geral de Previdência Social (FRGPS) com o Tesouro. As propriedades poderão ser usadas para venda, criação de fundos imobiliários, utilização por outros órgãos do governo a fim de reduzir despesas com aluguéis e doação a estados e municípios.

A terceira medida provisória pautada é a MP 853/18, que reabre o prazo de adesão ao fundo de pensão dos servidores públicos federais até 29 de março de 2023.

Já a MP 850/18 autoriza o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) a criar uma fundação privada para arrecadar e gerir recursos a serem aplicados nos museus brasileiros.

Ata do Copom e prévia do IGP-M

Na agenda econômica, o destaque será a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada. A divulgação será na terça-feira, e pode trazer novas pistas sobre as visões do Banco Central sobre a tendência das taxas de juros. O mercado se divide entre os que apostam na manutenção da taxa básica em 6,5% e os que acreditam em novas reduções, até 5,75% ao ano.

Na segunda-feira, sai a primeira prévia do IGP-M de fevereiro, que deve acelerar para 0,44% de alta, depois de ficar praticamente estável, em 0,03% em janeiro. O mercado acompanha na segunda-feira também as projeções do mercado para juros, dólar, inflação e PIB coletadas pelo Banco Central no Relatório Focus.

Dados devem confirmar atividade fraca no fim de 2018

Haverá ainda a divulgação de indicadores de atividade relativos ao fim do ano passado. O desempenho da atividade decepcionou no fim de 2018, podendo encerrá-lo com resultados abaixo do esperado em muitos setores, observa o Banco Fator. Contudo, a fraca recuperação da economia há tempos não desperta a atenção, ou preocupação, dos mercados. Os destaques são: vendas do varejo, desempenho dos serviços e o mais importante, o índice de atividade do Banco Central, o IBC-Br , todos de dezembro. Durante a semana, saem também os dados de emprego formal do Caged de janeiro

Na sexta-feira, JHSF e Usiminas divulgam seus balanços antes da abertura. Depois do fechamento, saem dados da Alpargatas.

Bolsa patina e se afasta dos 100 mil

A semana que passou marcou a volta do pessimismo no mercado internacional, em razão das incertezas quanto aos desdobramentos da guerra comercial entre China e EUA e pelas perspectivas negativas quanto ao crescimento da Zona do Euro. Apesar da valorização no pregão de sexta-feira, de 1%, o Ibovespa encerrou a semana com perdas de 2,6%, oriundas da mais elevada cautela dos investidores em relação às dificuldades a serem enfrentadas pela agenda de reformas, bem como pela queda das ações da Vale na semana, ainda refletindo o desastre humanitário e ambiental de Brumadinho, observa o BB Investimentos.

Além disso, o mercado também ficou atento à saúde do presidente Bolsonaro. No mercado de câmbio, o dólar subiu pela terceira sessão seguida, atingindo a cotação de R$ 3,72 e alta de 1,91% no mês, reduzindo a queda no ano para 3,79%. Já os juros futuros subiram, principalmente nos vencimentos de médio e longo prazos.

O Ibovespa fechou a semana em 95.343 pontos, acumulando uma queda de -2,11% no mês, uma alta de +8,48% no ano e 16,94% em 12 meses. Até dia 6 de fevereiro, houve retirada líquida de capital estrangeiro de R$ 367 milhões  no mês, diminuindo o saldo positivo do ano para R$ 2,1 bilhões.

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