FIDCs: Um ano cheio de boas perspectivas

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Uma pauta interessante a avaliar é como os bancos vão reagir a essas mudanças, com a abertura de um mercado que hoje é pouco explorado. Hoje, essas instituições realizam empréstimos via capital de giro ou outras modalidades, e o movimento atual pode abrir os olhos para o mercado de FIDC. Nesse caso, vamos acompanhar também quais taxas seriam praticadas.

Adicionalmente, precisamos perceber a velocidade com que os players que estão no mercado, no caso os fundos atuais, vão incorporar essa nova ferramenta. Todas essas novas soluções têm um período de adoção e maturação, mas certamente a tendência é de que ao longo do ano tenhamos um crescimento forte e muito alinhado com essa nova realidade.

Outra boa notícia para o segmento veio com um ajuste do Conselho Monetário Nacional (CMN) na Resolução 2.907/2001, permitindo maior flexibilização para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários para estabelecer normas sobre o mercado de FIDC. Essa mudança tem como pontos principais a possibilidade de permitir a aplicação em Fidcs por investidores não qualificados, isto é, de varejo, e o fim da necessidade de estabelecer valores de investimentos mínimos para a aquisição de cotas. Atualmente, é preciso ser qualificado, o que significa ter mais de R$ 1 milhão em aplicações para adquirir cotas de FIDC.

Quando pensamos em crescimento para o próximo ano já trabalhamos no mercado com percentuais variando entre 15% e 20% de Patrimônio Líquido (PL). A minha expectativa, a partir da entrada em vigor desses novos processos, é de que podemos conseguir números maiores, chegando a 30%, entre o final de 2023 e começo de 2023.

Estamos a depender, como sempre, da nossa economia. E o segmento de FIDC anda sempre lado a lado com o ambiente de negócios, afinal, trabalhamos fomento mercantil.

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