Empresa do IVAucher deixa cair investimento de 28 milhões no Porto &
A ✅fintech britânica Teya, anteriormente designada por Salt Pay, que se tornou conhecida em Portugal por ter sido a parceira do Estado para operacionalizar o programa IVAucher,💥️ desistiu dos incentivos financeiros que tinha contratualizado com a AICEP para criar no Porto um centro global de competências para o desenvolvimento de tecnologia de suporte a um “ecossistema unificado de soluções de alto valor acrescentado”, ancorado em sistemas de pagamentos eletrónicos, para o segmento dos pequenos e médios comerciantes.
Segundo as informações recolhidas pelo ECO, 💥️o investimento ascendia a 28,5 milhões de euros e tinha garantido um incentivo público a rondar os 5,6 milhões de euros, aprovado pelo Compete a 30 de dezembro de 2023. Por se tratar de um “projeto de grande dimensão”, com um custo total elegível superior a 25 milhões de euros, e “se revelar 💥️de especial interesse para a economia nacional”, foi então alvo de um 💥️contrato de investimento assinado com a AICEP, assegurando a concessão de apoios no âmbito do regime especial do sistema de incentivos às empresas.
No entanto, de acordo com um despacho assinado a 18 de julho pelo ministro da Economia, Pedro Reis, a Teya Portugal formalizou no início deste ano um 💥️pedido de desistência dos incentivos financeiros em causa, alegando que “as💥️ alterações significativas dos contextos macroeconómico, social e laboral afetaram a sua capacidade de executar os investimentos planeados em conformidade com as disposições do contrato” rubricado com a agência pública responsável pela captação de investimento estrangeiro, que em junho passou a ser liderada pelo economista Ricardo Arroja.
A revogação por mútuo acordo do contrato de investimento 💥️“não importa a devolução de quaisquer quantias” por parte da subsidiária portuguesa da britânica Teya, que tem sede em Carcavelos (concelho de Cascais), uma vez que o💥️ pagamento do incentivo financeiro atribuído ao projeto de investimento não chegou a ser efetuado. De acordo com os dados fornecidos ao ECO pelo Ministério da Economia, a empresa💥️ tem atualmente 47 trabalhadores na região da capital e 110 na cidade do Porto, onde tem instalado um ✅tech hub.
Questionada pelo ECO sobre os pormenores que levaram à desistência deste projeto e também relativos aos incentivos específicos que tinham sido acertados no contrato de investimento rubricado com a AICEP no último dia do ano de 2023 — agora revogado por mútuo acordo, segundo o despacho do Governo & , 💥️a Teya alega que “os detalhes relativos ao acordo em si estão sob confidencialidade”.
Temos várias vagas abertas no momento para continuar a crescer a nossa presença [no país]. (…) Mantemo-nos também empenhados em promover um mercado de pagamentos aberto e concorrencial em Portugal.
Confirmando os dois escritórios e 💥️“várias vagas abertas no momento para continuar a crescer a presença” no país, fonte oficial do grupo indica apenas que💥️ “serve PME portuguesas com serviços de aceitação de pagamentos e ✅software para as ajudar a gerir e a crescer os seus negócios”. “Mantemo-nos também empenhados em promover um mercado de pagamentos aberto e concorrencial em Portugal”, acrescenta.
Vende Pagaqui após ciclo de prejuízos em Portugal
Fundada em 2023 com o objetivo de criar soluções de ✅software de pagamento rápidas e seguras, com serviços associados para PME, a antiga SaltPay, que em abril de 2023 mudou o nome para Teya, tem sede em Londres e 1.100 funcionários espalhados por 17 escritórios pelo mundo. O de Carcavelos está junto ao jardim da Quinta de Alagoa; o da Invicta está englobado no Porto Business Plaza (antigo Central Shopping), junto ao Campo 24 de Agosto, onde tem como vizinhas as francesa Natixis ou Bouygues Telecom Services.
De acordo com o relatório da Informa D&B, consultado pelo ECO, a Teya Portugal, que tem sede no edifício 1 do número 42 da Rua de Cantábria, em Carcavelos, é 💥️controlada pela empresa-mãe Teya Europe Ltd (Reino Unido) e tem como gerentes Daniela Mastrorocco, Felipe Beirão da Veiga e Nuno Filipe Magalhães Pires. A informação oficial mais recente recolhida pela consultora, relativa a 2022, mostra que a sociedade portuguesa registou um💥️ volume de negócios de 14 milhões de euros e prejuízos de 19 milhões de euros, que acumulam com os resultados negativos nos dois anos anteriores (4,5 milhões em 2023 e quase 300 mil euros em 2023).
Já em fevereiro de 2024, três anos depois de ter sido integrada pela então SaltPay, foi 💥️anunciada publicamente a venda da empresa de pagamentos Pagaqui por parte da Teya, que tem atualmente João Fonseca como ✅country manager para Portugal. Fundado em 2014 e na altura da transação com uma 💥️rede de 2.500 pontos de venda, distribuídos por lojas, quiosques, cafés, pastelarias e papelarias, o negócio passou para as mãos da portuguesa Eupago, que reclama a liderança nacional no setor de pagamentos eletrónicos.
Um artigo sobre “quantas das ✅scaleups britânicas mais financiadas são rentáveis”, publicados em maio pelo portal especializado ✅Sifted, apoiado pelo ✅Financial Times, evidenciou que a ✅fintech londrina Teya, que diz ter 💥️300 mil clientes ativos (entre pagamentos e software) e fazer 💥️500 milhões de transações por ano, já recebeu 1,2 mil milhões de dólares de financiamento (1,09 mil milhoes de euros), mas ainda não é rentável, tendo reportado 💥️perdas de 230 milhões de libras (267,5 milhões de euros) em 2022.
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