Preços de imóveis residenciais sobem 0,08% em fevereiro e 0,07% em 12 meses, diz FipeZap
(Money Times)
💥️Por Arena do Pavini
Os preços dos imóveis residenciais ainda não estão conseguindo sequer acompanhar a inflação, um sinal de que a recuperação da economia ainda não chegou ao setor. O mercado segue portanto favorável para os compradores pechincharem e buscarem oportunidades. É o que mostra o Índice FipeZap, que depois da alta de 0,13% em janeiro subiu apenas 0,08% em fevereiro.
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O índice acompanha os preços dos imóveis residenciais anunciados na Zap Imóveis e ficou abaixo da inflação esperada pelo mercado para o mês, de +0,35% para o IPCA do IBGE, segundo levantamento do Banco Central divulgado no Boletim Focus. Com base nessa expectativa, o preço médio de venda de imóveis residenciais encerraria o mês com queda real de 0,27%.
Imóveis têm perda real de 3,60% em 12 meses
Com o resultado de fevereiro, o acumulado deste ano do Índice FipeZap apresenta ligeira alta nominal de 0,21%, face à inflação de 0,67% estimada para o período, medida pelo IPCA. Assim, o preço médio de venda dos imóveis residenciais acumularia uma queda real de 0,46% no inicio deste ano.
Já nos últimos 12 meses, o Índice FipeZap apresenta um pequeno aumento, de +0,07%, resultado que mantém o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais próximo da estabilidade no período. Como a inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 3,81%, a variação real do Índice FipeZap no período é de -3,60%.
Individualmente, considerando as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Florianópolis foi a cidade que apresentou a maior elevação de preço no mês de fevereiro (+1,00%), contrastando com João Pessoa, que registrou a maior queda (-2,30%).
Em 12 meses, entre as 16 capitais monitoradas, Goiânia se destaca com o maior aumento nominal de preço no período (+4,04%), sendo, inclusive, a única capital a superar a inflação. Já Maceió se mantém, entre as demais capitais, como a cidade com maior queda no preço de venda residencial nos últimos 12 meses (-5,38%).
São Paulo sobe 2% em 12 meses; Rio e BH sofrem com crise
Em São Paulo, os preços dos imóveis subiram 0,27% em fevereiro, depois de uma alta de 0,31% em janeiro, acumulando no ano aumento de 0,57%. Em 12 meses, os preços na capital paulista acumulam alta de 2,02%, que não chega a acompanhar, porém, a inflação, de 3,80%.
Já o Rio de Janeiro teve alta média nos preços em fevereiro de 0,08%, depois de uma queda de 0,14% em janeiro. No ano, os preços dos imóveis residenciais no Rio caem 0,06% e, em 12 meses, 2,99%, refletindo a grave crise econômica e fiscal que atinge o Estado. Em Belo Horizonte, os preços caíram 0,43% em fevereiro, depois de recuarem 0,18% em janeiro, acumulando no ano perda de 0,61%. Em 12 meses, os preços na capital mineira caem 0,11%, também reflexo da crise econômica e fiscal que atinge o Estado.
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Preços sobem em Brasília
Já em Brasília, onde a maioria do público comprador é ligado ao serviço público, os imóveis subiram 0,56% em fevereiro, depois de uma alta de 0,69% em janeiro. No ano, os imóveis em Brasília subiram 1,25%, acumulando 0,83% em 12 meses.
O preço médio do m² em fevereiro de 2023 foi de R$ 7.189 entre as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. O município do Rio de Janeiro se manteve como a capital monitorada com o preço do m² mais elevado (R$ 9.481/m²), seguida por São Paulo (R$ 8.862/m²) e Brasília (R$ 7.367/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial por m², destacaram-se: Campo Grande (R$ 4.065/m²), Goiânia (R$ 4.254/m²) e Maceió (R$ 4.561/m²).
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