8 empreendedoras que estão transformando o Brasil
Tatiana Pimenta é CEO de fundadora da Vittude, plataforma pioneira no ramo de saúde mental que conecta psicólogos e pacientes em menos de 1 minuto
💥️Por Tatiana Pimenta, fundadora e CEO da Vittude
Saúde, educação e mobilidade urbana são áreas onde temos observado grandes transformações com o avanço da tecnologia. O Empreendedorismo, acima de tudo, tem sido responsável pela geração de empregos e a completa reinvenção de alguns setores da economia.
Em um país repleto de desafios burocráticos, econômicos e financeiros, ter acesso a melhores serviços sem um custo elevado é fundamental. De olho nesse cenário algumas empreendedoras brasileiras têm sido destaque à frente de startups e negócios disruptivos.
No mês da mulher, decidi elencar 8 empreendedoras brasileiras que você precisa conhecer:
1. Ana Fontes
Fundadora da Rede Mulher Empreendedora (RME), do Instituto RME e da Aceleradora Herd, esta última o braço responsável por fomentar e apoiar o desenvolvimento de negócios fundados por mulheres. Um dos grandes objetivos da Ana é assegurar a igualdade de gênero e fortalecer o empreendedorismo feminino no Brasil. A RME mantém um portal com conteúdo gratuito sobre empreendedorismo e disponibiliza um mural de anúncios dos negócios das mais de 56 mil participantes da Rede. Para cumprir sua missão, Ana e sua equipe também realizam workshops e palestras, oferecendo eventos de networking, rodadas de negócios e programas de mentoria.
2. Dani Junco
Fundadora da B2Mamy, aceleradora que conecta mães empreendedoras ao ecossistema de inovação. Segundo pesquisa da Robert Half, menos de 50% das funcionárias retornam à vida profissional após a maternidade. Além disso, mais de 75% das mulheres passam a empreender após tornarem-se mães. Com apoio do Google Launchpad, Dani e seu time ajudam mães a desenvolverem negócios, assegurando conhecimentos sobre marketing, finanças, estratégia e muito mais. Através de mentorias e networking projetos nos setores de alimentação, moda, fotografia e saúde têm sido criados, tudo isso com senso de pertencimento e comunidade.
3. Viviane Sedola
CEO e fundadora da Dr. Cannabis, plataforma que conecta pessoas a médicos que prescrevem medicações à base de canabinoides e profissionais que produzem e vendem cannabis medicinal. Doenças como epilepsia, esclerose múltipla, dores crônicas, autismo e ansiedade podem ser tratadas com medicamentos à base de cannabis. Apesar da venda e produção de maconha ser proibida no Brasil, desde 2015 já é possível importar essa medicamentos à base dessa substância com a autorização de um profissional e fiscalização da Anvisa.
4. Gabriela Corrêa
CEO e fundadora da Lady Driver, aplicativo de mobilidade urbana exclusivo para mulheres. A startup foi criada após uma experiência de assédio vivida por Gabi ao utilizar outro app de mobilidade. A empresa já reúne mais de 30 mil motoristas, chamadas de ladies e cobra 16% das parceiras, percentual menor que seus concorrentes no mercado. Ganhadora do Prêmio Cláudia em 2018, Gabi se prepara para uma captação de investimentos, que contará com pré-lançamento para suas usuárias, que poderão tornar-se investidoras do negócio.
5. Maitê Lourenço
CEO e fundadora da BlackRocks, aceleradora de negócios dedicada a promover empreendedores e executivos negros. Psicóloga de formação, Maitê trabalha para ver cada vez mais pessoas negras empreendendo e ocupando posições de liderança nas organizações. Maitê tem desempenhado um papel relevante na discussão das relações raciais. Ela é reconhecida pelo seu trabalho inspirador, tendo sido a vencedora do Prêmio Veja-se, da Revista Veja, na categoria Diversidade.
6. Priscila Gama
Criadora do Malalai, aplicativo pensado para oferecer maior segurança para mulheres que se deslocam sozinhas, seja qual for o meio de transporte. A atuação ocorre em três frentes: prevenção, conforto cognitivo e emergência. A ideia surgiu depois que Priscila leu relatos de violência sexual contra mulheres em deslocamento na hashtag #primeiroassedio, promovida pela ONG Think Olga. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 11 minutos uma mulher sofre violência sexual no Brasil e o aplicativo foi criado para mudar essa estatística.
7. Rosine Kadamani
Fundadora da Blockchain Academy, rede colaborativa de educação voltada para formação multidisciplinar focada em bitcoin, blockchain e outros temas correlatos. Foi advogada do famoso escritório Pinheiro Neto por 13 anos. Rosine foi pioneira no estudo sobre bitcoin, blockchain e temas correlatos, promovendo desde 2014 a difusão do conhecimento e o debate sobre o assunto através da organização e curadoria de eventos, participação em dezenas de painéis e artigos.
8. Carolina Dassie
CEO e fundadora da Hisnëk, startup que realiza a curadoria de lanches saudáveis, garante orientação nutricional online pelo time de nutricionistas, além de oferecer conteúdo de saúde mental para os colaboradores e a triagem de educadores físicos que podem auxiliar os funcionários na escolha da atividade física mais adequada para seus objetivos. Carol, que é economista de formação, Carol desenvolveu um benefício corporativo que já cobre mais de 70 mil colaboradores, sendo que estes podem escolher entre cinco estilos de boxes de lanches saudáveis: Kids, ideal para montar a lancheira das crianças; Free, para intolerantes à lactose e celíacos; Classic, que agrada todos os gostos; sua versão Mini, em quantidade reduzida, além da HisnëkZero, totalmente sugar free.
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