BR Distribuidora sobe mais de 2% após registrar lucro 93% maior no 1º trimestre

Ações da Br distribuidora subiram 2% após resultado de lucro líquido (Divulgação)

💥️Por ysoke.com

Nos primeiros negócios da manhã desta terça-feira na bolsa paulista, as ações da 💥️BR Distribuidora (💥💥️Quer concorrer a R$ 300? Responda esta pesquisa sobre investimentos em 2 minutos

Entre janeiro e março deste ano, a receita líquida da BR Distribuidora foi de R$ 22,432 bilhões, praticamente estável na comparação com o mesmo período de 2018, quando ficou em R$ 22,499 bilhões, queda de 0,3%. No período, o volume de vendas caiu de 10,109 milhões metros cúbicos para 9,765 milhões de metros cúbicos.

Com isso, o Ebitda Ajustado da companhia nos três primeiros meses do ano foi de R$ 841 milhões, um avanço importante de 8,7% na comparação com os R$ 773 milhões que foram apurados no mesmo período do ano passado. Desta forma, a margem Ebidta somou 0,3 ponto percentual, indo de 3,4% para 3,7%.

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Apesar do aumento nas provisões de prêmio por desempenho superior na comparação 1T19 vs 1T18, as despesas operacionais no 1T19 se mantiveram estáveis e neutralizadas do efeito inflacionário em consequência do forte controle orçamentário e utilização da ferramenta OBZ.

A BR fechou o trimestre com endividamento bruto consolidado de 6,375 bilhões de reais. A dívida líquida ficou em 2,37 bilhões de reais, mas a companhia ressaltou que, dos 4 bilhões disponíveis em seu caixa, 3 bilhões de reais “já foram compromissados para pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos”.

Em relatório divulgado na manhã desta terça-feira, o 💥️BTG Pactual (💥BPAC11) destaca que o resultado da BR Distribuidora confirma a tese do banco de que sua expansão de margem depende muito mais de capacidades de melhoria do que simplesmente uma perspectiva macro/setorial mais forte,

Para os analistas, a volatilidade (ou talvez a falta de consistência na execução) continua a ser uma ressalva para uma empresa que ainda procura construir um histórico adequado, enquanto o baixo desempenho da participação de mercado também sugere que o equilíbrio certo entre lucratividade e crescimento ainda está para ser encontrado.

Com isso, o entendimento é que existe um viés mais positivo. Assim, os riscos de alta associados ao lançamento do plano de loja de conveniência, um sólido pagamento de dividendos, pagamentos de recebíveis da Eletrobras (💥ELET3), sugerem que o desempenho inferior ao acumulado no ano pode ter encontrado um piso.

Desta forma, o 💥️BTG deve atualizar suas estimativas em breve, além de aguardar detalhes e implicações do plano da Petrobras de vender uma grande participação de suas ações na empresa.

Para a 💥️Mirae Asset, o resultado foi sólido, ficou acima da expectativa e ainda com perspectivas favoráveis, destacando que no período deve ocorrer o desinvestimento da participação da Petrobras na empresa. Continuamos recomendando a compra, com upside de 22%

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