Commodities nesta semana: Relatório da Opep deve gerar mais cortes; ouro oscila

Petróleo

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A Agência Internacional de Energia (AIE) também deve respaldar o argumento da Opep, ao projetar uma demanda mais fraca de petróleo em seu relatório mensal, previsto para a quarta-feira.

A perspectiva de demanda mais fraca para o petróleo, aliada aos elevados níveis dos estoques mundiais, validará a posição da Arábia Saudita de não elevar a produção.

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Os preços do petróleo subiram cautelosamente no pregão asiático desta segunda-feira, à medida que o mercado tentava precificar o movimento-surpresa do presidente dos EUA, 💥️Donald Trump, que decidiu aumentar as tarifas de importação sobre produtos chineses.

💥️Tarifas sobre a China seguram rali do petróleo

As sanções dos EUA ao petróleo do Irã e da Venezuela criaram condições artificiais de pouca oferta que, juntamente com os cortes da Opep, ajudaram o cartel a sustentar e intensificar o rali no petróleo. Mas a inesperada elevação das tarifas de Washington sobre Pequim mudou esse quadro, e muitos agora se preocupam com o fato de que a economia já debilitada da China possa sofrer ainda mais.

O anêmico crescimento nos EUA também pode ser afetado se as empresas do país que fabricam produtos na China para o mercado norte-americano considerarem proibitiva a nova tarifa de 25%, já que a anterior era de 10%. Um profundo declínio nas duas maiores economias do mundo não seria nada bom para o petróleo.

Por isso, a Opep, ou mais importante ainda, os sauditas, não querem dar o braço a torcer. Eles estão exercendo o máximo de pressão sobre a produção ao fornecer, sempre que possível, menos barris ao mercado.

💥️Relatório da Opep respaldará a posição saudita a favor de mais cortes

Embora o relatório mensal da Opep, previsto para a quarta-feira, possa reconhecer a menor produção do grupo devido às interrupções no Irã, Venezuela e Líbia, também há a expectativa de que preveja uma menor demanda para o seu petróleo e maior oferta de países não membros do grupo.

Isso validará o argumento saudita de que é preciso realizar cortes mais profundos ou pelo menos não elevar a produção, quando a Opep e seus aliados, liderados pela Rússia, se reunirem no dia 25 de junho, em Viena, para debater sua próxima linha de ação.

Antes do relatório da Opep, a Orbital Insight, empresa californiana que rastreia os estoques mundiais de petróleo através da leitura via satélite da cobertura de tanques de armazenamento, declarou, na quinta-feira, que os estoques petrolíferos da Opep haviam sofrido uma queda de 10 milhões de barris por dia no mês encerrado em 6 de maio. A Arábia Saudita apresentou o maior declínio, de 3,9 milhões, seguida do Irã, de 3,7 milhões, e Líbia, de 730.000.

💥️Semana agitada para o petróleo, com dados dos relatórios da AIE e da EIA

A Agência Internacional de Energia (AIE) também deve apresentar uma visão baixista para o consumo mundial do petróleo, em razão dos acontecimentos na China. Embora isso possa pesar sobre os preços do petróleo logo após a divulgação do 

Embora o metal amarelo possa ser beneficiado se a angústia gerada pela guerra comercial sino-americana afetar ainda mais as ações, seus aspectos técnicos e fundamentalistas heterogêneos sugerem que seu alcance como porto seguro será limitado.

Gráfico 300 Minutos Ouro & Powered by TradingView

Philip Streible, estrategista sênior de metais da RJO Futures, de Chicago, declarou que o ouro atingiu uma forte resistência técnica, ficando preso entre as médias móveis de 100 dias acima, a US$ 1.300, e de 200 dias abaixo, a US$ 1.267.

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