Programa Minha Casa Minha Vida pode ter exigências de adequação ambiental
O relator do texto, senador Jaques Wagner (PT-BA), acatou mudanças que já haviam sido aprovadas pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) (Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) aprovou nesta quarta-feira (29) projeto que impõe regras de adequação ambiental para empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). O PLC 34/2018 ainda terá que ser votado pelo Plenário.
O texto, da ex-deputada Moema Gramacho, exige que os imóveis do MCMV contem com estrutura para gestão de resíduos sólidos, aproveitamento de água da chuva, reutilização de água usada e geração de energia solar. Além disso, o projeto traz estímulos à atividade econômica, exigindo a instalação de espaços físicos para o funcionamento de cooperativas, associações, profissionais e microempreendimentos.
Atualmente, a lei já traz várias exigências de infraestrutura: vias de acesso, iluminação pública, esgotamento sanitário e ligações domiciliares de abastecimento de água e energia elétrica.
O relator do texto, senador Jaques Wagner (PT-BA), acatou mudanças que já haviam sido aprovadas pela Comissão de Meio Ambiente (CMA), grande parte delas de redação. Outras mudanças acatadas preveem a regulamentação de pontos do texto pelo Executivo. O relator também fez mudanças na técnica legislativa, para a melhor compreensão do texto.
💥️Audiência
A comissão aprovou, ainda, requerimento para audiência pública para discutir os aspectos legais, infralegais, logísticos, fiscais, financeiros e contábeis que justificaram a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG) pela Petrobras para grupo liderado pela elétrica francesa Engie. A venda foi suspensa por liminar concedida na última semana pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
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