Indústria de SP fecha 6,5 mil vagas em maio com vestuário e calçados em baixa
Indústria paulista deixa de criar emprego no mês de maio, dados são da FIESP
💥️Por Arena do Pavini
Após quatro meses consecutivos criando empregos, a indústria paulista encerrou 6,5 mil vagas de trabalho em maio, variação negativa de -0,31% na série sem ajuste sazonal e de -0,34% feito o ajuste. No acumulado do ano, o saldo está positivo em 14,5 mil postos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (14/06) pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).
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As principais influências para o resultado negativo ficaram por conta da sazonalidade dos setores de vestuário e o de couro e calçados que reduziram suas posições com o fim da produção da coleção outono e inverno.
“O resultado do saldo de emprego na indústria paulista veio em linha com o Sensor de maio, que indicava demissões”, diz José Ricardo Roriz, 2º vice-presidente da Fiesp e do Ciesp. Uma das razões para isso está na sazonalidade no setor de modas que já encerrou a produção da coleção outono e inverno. Segundo ele, além da Reforma da Previdência, tomadas de ações de curto prazo são fundamentais para estimular a retomada da atividade econômica e industrial.
💥️Desempenho por setores
Entre os setores acompanhados pela pesquisa, 68% apresentaram variações negativas, com 6 contratando, 15 demitindo e 1 permanecendo estável.
Os principais destaques ficaram por conta do segmento de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (689), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (575) e produtos químicos (188).
No campo negativo ficaram, principalmente, confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1562); celulose, papel e produtos de papel (-1281) e produtos alimentícios (-1153).
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A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do estado de São Paulo e em 37 Diretorias Regionais do Ciesp. Por grande região, a variação em maio recuou na Grande São Paulo (inclusive ABCD) (-0,57%), no ABCD (-0,35%) e no Interior (-0,17%).
Entre as 37 diretorias regionais, houve variação nos resultados. Nas 9 que apontaram altas, destaque por conta de Presidente Prudente (1,39%), com geração de 600 vagas, influenciada por coque, petróleo e biocombustíveis (14,47%) e por Ribeirão Preto (0,71%), com a criação de 500 postos de trabalho, por produtos alimentícios (1,55%) e máquinas e materiais elétricos (2,64%).
Já das 26 negativas, destaque para São Paulo (-0,72%), com o fechamento de 2.500 vagas, por confecções e artigos do vestuário (-3,20%) e produtos de borracha e plástico (-0,58%).
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