Brasil precisa de mais políticas públicas de emprego a jovens

Brasil é o segundo país com maior proporção de jovens que não estudam e não trabalham Brasil é o segundo país com maior proporção de jovens que não estudam e não trabalham Imagem: Fabio Braga/Folhapress

Não existe um caminho único a ser seguido quando se fala em incluir jovens em larga escala no mercado de trabalho. É preciso desenhar e implementar estratégias que sejam diversificadas, integrando poder público, privado e sociedade civil em todos os níveis. Não tem solução fácil nem óbvia. Se o jovem estiver em situação de vulnerabilidade social, o problema se agrava.

O Brasil é o segundo país com maior proporção de jovens (18 a 24 anos) que não estudam e não trabalham, ficando atrás apenas da África do Sul. Este público representa cerca de 24% da população brasileira, com prevalência de pretos e pardos - que são 60% das juventudes, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Esses jovens, em sua maioria, enfrentam diversos obstáculos que os afastam das oportunidades formais de trabalho e estudo, as chamadas injustiças estruturais. Ou seja, processo de desigualdades sociais históricas que atingem pessoas e grupos e os mantêm em condições menos favoráveis em relação aos outros. Dentre as principais injustiças estão o racismo estrutural e os desafios de nascer e/ou viver em comunidades periféricas urbanas. Isto significa que a realidade diz muito mais sobre falta de acesso do que sobre a falta de vontade das juventudes.

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