Caminhar por Luiz Gama: entenda a importância histórica do 21 de junho

Estátua do abolicionista Luis Gama no largo do Arouche, em São Paulo Estátua do abolicionista Luis Gama no largo do Arouche, em São Paulo Imagem: Guilherme Tagiaroli/Tilt

Caminhar pelas ruas do centro velho de São Paulo continua sendo um ato de resistência pela memória de Luiz Gama. Não é à toa que, chova ou faça sol, um grupo de ativistas visita os símbolos para lembrar a existência deste extraordinário personagem, em dois momentos importantes: 21 de junho, dia do seu nascimento, e 24 para 25 de agosto, datas da morte e do funeral.

Essa mobilização, que se repete há quase um século e meio, é testemunha das transformações de uma metrópole que ainda esconde a presença negro-indígena. Para celebrar o nascimento, o grupo visita o imponente busto do homenageado, no Largo do Arouche, onde fazem ecoar poesias e crônicas. Para lembrar o funeral, o mesmo ritual acontece, com romarias ao túmulo de Gama no Cemitério da Consolação.

Enquanto caminham afirmam um movimento social antirracista, que se pauta na promessa feita no instante do sepultamento, quando uma multidão jurou que jamais deixaria morrer as ideias pelas quais lutara aquele gigante.

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