O pior livro do mundo é melhor que um celular, diz Pedro Cardoso

"Escrever é um ato de vingança", diz o autor Wesley Barbosa "Escrever é um ato de vingança", diz o autor Wesley Barbosa Imagem: Reprodução/Instagram @barbosaescritor

A Flip é o que acontece dentro da programação oficial, que você pode conferir aqui. Mas também é a incontável gira de coisas que se fazem ao redor dela. Correndo junto. As boas comidas, oferecidas em todo canto. Os artistas de todas as artes se apresentando pelas esquinas. Autoras e autores independentes daqui pra lá buscando a atenção de quem passa, de quem almoça. De quem está tentando se encontrar em meio a tantas coisas ao mesmo tempo. E tem as casas parceiras, que esticam a conversa, as referências e a imaginação do público.

Por exemplo, na Casa da Favela, espaço organizado pela ANF (Agência de Notícias da Favela), houve um encontro poderoso entre o escritor Wesley Barbosa e o ator e, também escritor, Pedro Cardoso. O segundo o Brasil inteiro já conhece, o primeiro o Brasil inteiro precisa conhecer. Enquanto a abertura oficial da Flip acontecia ali perto, celebrando a memória de João do Rio, a Casa da Favela recebia uma grande fila de pessoas para assistir o Pedro lendo trechos de "Viela Ensanguentada", o romance de estreia do Wesley.

"Quando você lê, a voz do autor soa na sua cabeça como a sua voz. Isso é uma espécie de apropriação do sentido que só a literatura consegue fazer. Nada mais é assim. A literatura é algo muito especial", disse, um pouco antes de ganhar risos do público ao dizer que até mesmo "o pior livro do mundo ainda é melhor que um telefone celular". E o engraçado é que é sério.

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